PIPA/2016 - Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia

Projeto arqueológico
  • Designação

    Categoria A - ações de investigação

  • Ano do Início/Conclusão

    2016/2021

  • Estado

    Aprovado

  • Objetivos

    O projeto pretende estudar de forma integrada a cidade e o seu território na longa duração. A Idanha durante a Antiguidade e a Alta Idade Média assumiu um protagonismo que não pode ser explicado pelo seu posicionamento geográfico nem pelas aptidões agrícolas dos seus territórios. Porém a Idanha possui recursos minerais muito cobiçados e que devem ter sido também a chave para a sua relevância sociopolítica. A investigação a desenvolver passará pela regularização de antigos trabalhos levados a cabo na Egitânia pelo gabinete de arqueologia camarário, dar continuidade ao estudo da área do fórum e iniciar a escavação na zona contígua imediatamente a sul/sudeste/sudoeste. Serão realizados trabalhos de prospeção em todo o território, bem como se procederão a intervenções pontuais em alguns sítios chave de modo a conhecer melhor a ocupação rural e a as explorações auríferas, nomeadamente em núcleos de povoamento associados a áreas de mineração aurífera de Penamacor, Monfortinho e rio Ponsul.

  • Resultados

    2018 - Procedeu-se ao alargamento das sondagens 1 e 2 realizadas em 2017 na área 2. Nestes trabalhos documentou-se sequência estratigráfica significativa, cobrindo a época romana e medieval, e algumas estruturas (nomeadamente a linha de muralha identificada na sondagem 1 da área 2). Nesta sondagem identificou-se aquela que será a Porta Sul do tramo original da muralha (tardia?) romana. Devido às reduzidas dimensões da área sondada são ainda várias as questões deixadas em aberto e suscitadas por esta descoberta. Por esse motivo, prevê-se que a continuidade dos trabalhos passe pelo alargamento da sond. 1. Deste modo, espera-se contribuir para a caracterização tipológica daquela estrutura defensiva e para o estabelecimento do seu faseamento cronológico (construção, abandono, reformulação). O espólio é composto essencialmente por cerâmica doméstica comum de época romana e medieval e um número reduzido de fragmentos de cerâmica fina romana importada (terra sigillata). 2017 - Em todas as sondagens efectuadas documentou-se uma sequência estratigráfica significativa, cobrindo a época romana e medieval, e algumas estruturas (nomeadamente a linha de muralha identificada na sondagem 1 da área 2) que, devido às reduzidas dimensões da área sondada, são ainda de difícil leitura/interpretação. Por esse motivo, prevê-se o alargamento das sondagens já abertas da área 2, face ao potencial que estas parecem encerrar e como forma de esclarecer as questões em aberto e suscitadas pela intervenção de 2017, designadamente, a datação da (re)construção da muralha e a natureza da ocupação desse espaço, situado imediatamente a sul do fórum, em época romana e medieval. O espólio é composto essencialmente por cerâmica doméstica comum de época romana e medieval e um número reduzido de fragmentos de cerâmica fina romana importada (terra sigillata). Destaca-se a recolha de uma moeda do período romano - Ae2 ou Ae3 de Constâncio Galo ou Juliano - 351/2 a 361 d.C.

  • Responsável

    Pedro Jorge Cardoso de Carvalho

  • Co-Responsáveis

    -

  • Pessoas (relação)

    Adalgisa Patrícia Mendes Leitão Dias (Investigador), Adolfo Fernández Fernández (Investigador), Armando José Mariano Redentor (Investigador), Brais Xose Currás Refojos (Investigador), Catarina Maria dos Santos Guerra Tente (Investigador), José da Silva Ruivo (Investigador), João Pedro Vicente Tereso (Investigador), Lídia Maria Marques Fernandes (Investigador), Ricardo Jorge Costeira da Silva (Investigador), Sofia Catarina Gabriel Tereso (Investigador), Tomás Cordero Ruiz (Investigador) e Vera Lúcia Cavaco Pereira (Investigador)

Relatórios (-)