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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Santarém/Abrantes/Alvega e Concavada
Romano
O sítio arqueológico localiza-se numa encosta suave virada a nascente, sensivelmente a 1Km a sul da margem esquerda do rio Tejo, e junto à ribeira do Fernando. Os trabalhos arqueológicos decorridos em 2002 colocaram a descoberto várias estruturas da pars rústica, enquanto os trabalhos de escavação arqueológica de 2007 expuseram uma série de estruturas da pars urbana desta villa. Assim, identificou-se o peristilo da casa, o qual era provido de um poço localizado no seu extremo sul, bem como mais quatro compartimentos, três dos quais provavelmente relacionados com áreas habitacionais da casa e um outro com as actividades rurais. Uma vez que a potência estratigráfica é escassa e que o sítio foi afectado ao longo do tempo pelas actividades agrícolas, apenas se detectaram na campanha de 2007 as fundações de suporte dos muros, caracterizadas por seixos de quartzito imbricados e dispostos em duas ou mais fiadas no interior de valas abertas no substrato geológico, as quais, contudo, permitiram reconstituir parcialmente a planta da domus.
Terrestre
Seguir pela E.N. 118 no sentido Concavada/Alvega. O sítio arqueológico fica imediatamente depois do novo acesso ao I.P.6, num local onde existe uma curva/contra curva, do lado esquerdo e direito da estrada.
Terra sigillata, mó manuária, pesos de tear, fuste de coluna, cerâmica de construção. Na intervenção decorrida em 2007 na pars urbana recolheu-separa além da cerâmica comum e de construção, há a destacar um elevado número de fragmentos de terra sigillata hispânica, de fragmentos anfóricos e de vidros, bem como grande quantidade de pregos, mais de uma dezena de moedas (numa das quais foi possível fazer a sua leitura completa, conforme se constata no relatório) e um anel. Estes materiais permitiram colocar a hispótes da fundação ter ocorrido em meados, ou, finais do século I d.C. e que a ocupação se tenha prolongado até inícios do século IV.
Museu Regional D. Lopo de Almeida, Abrantes
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Regular
S - 15341 e 2010/1(451)