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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Ermida
Beja/Castro Verde/Castro Verde e Casével
Idade do Ferro, Romano, Medieval Islâmico e Moderno
Referência no PDM (1992) de vestígios romanos (villa?) na área da Ermida de São Martinho, incluindo a referência a cerâmica de construção de várias épocas e vestígio de fragmento de um mosaico. Observou-se (2016) na envolvência norte da capela a uma mancha de dispersão de materiais cerâmicos, na sua maioria muito rolados: cerâmica comum e cerâmica de construção (telha) de cronologia indeterminada. Ao local são referidos a existência de materiais da idade do ferro, romano e medieval-islâmico. Acerca da data de fundação da capela não existem dados concretos até ao momento. No entanto, a existência de alguns vestígios de ocupação humana anterior na envolvência da capela (cerâmica de construção de várias épocas e vestígio de fragmento de um mosaico), corroboram a existência de um sítio que foi ocupado desde a Idade do Ferro até à Alta Idade Média, podendo a capela de S. Martinho ser um "descendente" de um pequeno templo paleocristão do século VII ou VIII . Através da análise das Visitações da Ordem de Santiago ao termo de Castro Verde, é possível antever o estado ruinoso em que a ermida se encontrava já no século XVI. Em 1510 a estrutura apresentava-se em muito mau estado, sem capela, com 7.70m de comprimento e 3.60 m de largura. O altar apresentava uma imagem de madeira, muito velha, de São Martinho. As paredes de pedra e barro eram cobertas em telha vã. Não tinha adro nem portas, e não foram referenciadas pinturas na parede do altar. Em 1565 a estrutura mantém o estado ruinoso, pelo que não foram solicitadas obras por não haver fundos para tal. No entanto, e comparativamente ao estado em que a ermida se encontra na atualidade, a partir da segunda metade do século XVI houve, em algum momento da história, uma remodelação estrutural da pequena igreja, a qual implicou alterações nas suas dimensões e coberturas, onde terá sido acrescentada a capela. Atualmente, a ermida encontra-se num estado de degradação permanente, restando in situ as paredes e a cobertura da capela-mor, assim como alguns alinhamentos da nave. O espaço que serve de abrigo a gado ovino.
Terrestre
A partir de Castro Verde, em direção à Fonte das Bicas, tomando depois o caminho velho que passa a norte da ermida de São Sebastião, no rossio da vila. Após 1.150km, apanhar o acesso à direita. Este leva ao Olival de São Martinho.
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2016/1(416) e 95/1(165)