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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Guarda/Mêda/Coriscada
Romano, Contemporâneo e Antiguidade Tardia
O sítio de Vale do Mouro, também designado como Gravato, localiza-se a 2 km para este da freguesia de Coriscada e a sul do chamado "Alto de Santa Bárbara". Está implantado numa plataforma aplanada virada a nascente e actualmente ocupada por oliveiras, videiras e pinheiros. Foi descoberta em 2001, no seguimento da publicação de J. D'Encarnação e F. Curado relativa a uma ara votiva romana, na freguesia da Coriscada, concelho da Meda, que teria tido origem naquele local. Trabalhos arqueológicos iniciados em 2003 e que continuaram a decorrer em anos seguintes, revelaram uma villa romana com ocupação entre o século I d.C. e o VI d.C. Foram identificadas termas, salas revestidas a mosaico (destacando-se a "Sala de Baco", com painel em mosaico polícromo), áreas funcionais relacionadas com a moagem e com a cozedura (fornos), área de laboração vinícola e armazenamento, ferraria, forja e área de fundição de metais. Nesta última foi exumado um conjunto monetário do século IV d.C., bem como objetos em ferro. Foram ainda registados um grande celeiro, uma provável olaria e um enterramento (século VI). É possível que alguns capitéis e colunas que se encontram na aldeia da Coriscada tenham tido origem nesta estação, que era conhecida como o local da antiga aldeia da Coriscada (ver CNS12776). Vestígios de quartzo e ganga dos filões, identificados no piso dos edifícios romanos poderiam constituir indícios da exploração de minas na envolvente, durante o período romano. Esta possibilidade motivou a realização de sondagens arqueológicas numa mina de estanho a céu aberto, a poucos metros do sítio romano. Os resultados dos trabalhos de 2015, por A. Sá Coixão, demonstraram o uso de pico de ferro, técnica de mineração utilizada em época romana. Não foi, contudo, possível datar a exploração. Em 2019, foram novamente realizados trabalhos arqueológicos na mina, por E. Meunier e A. Sá Coixão, tendo em vista a datação da mesma, bem como verificar as suas características técnicas. Foi possível identificar duas fases de exploração: uma que não foi possível datar e outra ocorrida no século XX. Esta última mineração levou à destruição do fundo da mina, o que dificultou a obtenção de dados cronológicos precisos relativamente à fase anterior, não possibilitando a sua associação a uma cronologia romana.
Terrestre
A partir da aldeia da Coriscada, contornando o cabeço de Santa Bárbara seguindo o caminho de terra batida em direcção à ribeira até próximo do Gravato.
Material de construção (tegulae, imbrices e tijolos de gande dimensão), cerâmica comum, dolia, e terra sigilata, escória, pedra aparelhada em abundância, 3 moedas de finais do século III e o Séc. IV d. C, tesouro monetário do séc. V d.C (400 moedas) metais em ferro, cobre e bronze, algum material lítico pré-histórica (percutores).
Museu da Casa Grande (Palácio Barroco), Freixo de Numão
Classificado como IM - Interesse Municipal
Regular
S - 12796 e 2003/1(178)