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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado
Porto/Maia/Águas Santas
Calcolítico e Idade do Bronze
A zona correspondente ao topónimo Bouça da Cova da Moura encontra-se numa plataforma média da vertente SE dos Montes do Leandro, um contraforte da serra do Bougado. Localiza-se numa zona de confluência das ribeiras de Silva Escura e de Leandro. Durante os trabalhos de prospeção para a Carta Arqueológica do concelho da Maia, em 2004, foram identificados materiais cerâmicos da Idade do Bronze, numa área florestal destinada ao plantio do eucalipto. As escavações arqueológicas realizadas no mesmo ano, pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal da Maia confirmaram que o local presenciou uma ocupação durante o período cronológico referido, revelada pela existência de vestígios da prática da metalurgia do bronze (pingo de fundição), estruturas em pedra, buracos de poste delimitados por pedras e vestígios ténues de pisos em argila. A maioria do espólio foi identificado à superfície, onde foram observadas mós de rebolo de grandes dimensões. Os materiais arqueológicos identificados permitem inserir esta ocupação no Bronze Médio (primeira metade do II milénio a.C.). Foram também observados à superfície vasos campaniformes, um "ídolo" feminino e uma conta de colar em ouro, atribuíveis ao Calcolítico (finais do IV à segunda metade do III milénio a.C.). Vários investigadores têm-se debruçado sobre o estudo deste sítio, nomeadamente A.M.S. Bettencourt (2010, 2011, 2012) e A.T. Ribeiro (2008, 2010). Para além dos testemunhos da Idade do Bronze e Calcolítico, outras evidências têm sido identificadas, que comprovam que a zona correspondente à Bouça da Cova da Moura é ocupada desde o Neolítico. Nas imediações do local escavado foram identificadas gravuras rupestres (CNS 1004), entre as quais, a famosa "Pedra de Ardegães" e as mamoas I e II de Ardegães (CNS 21588 e 21785).
Terrestre
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Vasos campaniformes, potes, potinhos, troncocónico e de largo bordo, recipientes com decorações plásticas em forma de cordão, machado em anfibolito, cristais de quartzo hialino, pedra com covinhas, seixo gravado, pingo de fundição, conta de colar em ouro, restos de ocre vermelho, "ídolo" feminino.
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2006/1(507)