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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado
Vila Real/Montalegre/Vilar de Perdizes e Meixide
Romano
Nos terrenos designados por Veiga, aparecem com abundância cerâmicas e materiais de construção de época romana (tegullae e pedras aparelhadas) que por vezes indiciam alinhamentos de estruturas. No interior deste povoado encontra-se o "altar de Penascrita", afloramentos granítico, trabalhado para altar rupestre, composto por três degraus encimados por mais de três entalhes na rocha, em forma de "E" deitado. Na superfície sobressai uma cavidade rectangular e rasgos lineares. Esta cavidade é, interpretada por alguns autores como sendo o "foculus " do altar. Numa das faces do altar existe uma inscrição actualmente ilegível, mas segundo fontes era consagrada a Deus Larouco, companheiro de Júpiter, atribuída pelos soldados da legião VII Gemina. Refira-se ainda que nos anos 70 do século passado, aquando da construção da actual estrada municipal 508, junto ao estradão que liga ao "altar de Penascrita", em pleno eixo da via foram encontradas duas aras romanas, a cerca de 1,5m de profundidade, esculpidas em blocos de granito: uma dedicada a Júpiter e a outra a Larouca (ambas inseridas no Endovelico). Segundo informação do Padre Fontes, aquando da abertura de um poço para rega, pertencente ao Sr. Casacas, a cerca de um metro de profundidade, eram visíveis restos de ladrilhos, de casas. Dentro do espaço, pertencente ao povoado, num terreno designado por Povo do Bosque, pertencente a D. Emília Amorim, foi encontrada uma necrópole romana. Noutra parcela de terreno, designada por Lodeiro, perto do Altar de Penascrita, em terrenos dos Srs. José Fernandes e Ana Rodrigues foi encontrada uma mó, actualmente colocada no jardim da sua habitação. Considerada a amplitude deste possível povoado, podemos considerar tratar-se de um importante habitat de época romana, onde não deixaram de prestar culto às divindades. A ausência de materiais de épocas posteriores, indicia que o povoado poderá ter sido abandonado, ainda em época romana.
Terrestre
Nacional 508, entre a Capela da Sra. da Saúde e a aldeia de Vilar.
Fragmentos de cerâmica e materiais de construção de época romana (tegullae e pedras aparelhadas) e duas aras.
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Destruído
2009/1(739) e 92/1(025)