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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Mancha de Ocupação
Beja/Beja/Trigaches e São Brissos
Neo-Calcolítico, Idade do Ferro, Idade do Ferro - 2º, Romano, Alta Idade Média e Indeterminado
Área referenciada na Carta Arqueológica de Beja/PDM como casal rustico romano, os trabalhos de 2014/2015 (Blocos de Rega Beringel-Beja) aferiram que a sua área abarca as ocorrências/sítios Fonte dos Cântaros 2 e Fonte dos Cântaros 4, sendo atravessado por caminho referido como antiga via romana (Via do Álamo) e a Este da ponte da Fonte dos Cântaros 3. Os vestígios arqueológicos superfície ocupam uma área de cerca de 200/500 m2, sondo constituídos por cerâmica comum e cerâmica de construção. Foram depois identificados e parcialmente intervencionados contextos arqueológicos atribuíveis à Pré-história Recente, à II Idade do Ferro e ao período Tardo-Romano, confirmando uma longa diacronia de ocupação do espaço que é habitacional na Pré-história Recente e Idade do Ferro, sendo área doméstica e funerária em período tardo-romana, constituída, pelos menos, por cinco cistas com tampa em tégula e uma conjunto de interfaces verticais, na qual se destaca a presença de uma fossa cujo enchimento apresenta uma abundante componente faunística e uma epígrafe com caracteres latinos e gregos. Pré-história Recente: correspondem a um conjunto de (9) estruturas em negativo que se distribuem pela área de intervenção. Estas "fossas" apresentam enchimentos que intercalam elementos e níveis pétreos e depósitos de matriz de argilosa, que embalam um conjunto artefactual constituído por fragmentos cerâmicos, indústria lítica, fauna mamalógica e malacológica. II Idade do Ferro: corresponde a um conjunto de três interfaces de grandes dimensões que se desenvolvem para lá da área intervencionada. No enchimento destas interfaces, foram individualizados diferentes depósitos de matriz argilosa que se intercalavam com níveis de blocos pétreos e níveis de cinza. Em associação a tais depósitos, foi exumado um conjunto artefactual cerâmico e fauna mamalógica. Na componente cerâmica é de destacar a presença de cerâmica torno e de superfícies com decoração estampilhada. A par destas estruturas de grandes dimensões, registou-se a presença de um conjunto de interfaces de planta ovalada sobrepostos, no enchimento dos quais foi recolhido um conjunto de fragmentos cerâmicos e fauna mamalógica. tardo-romano: materializada em estruturas em negativo e em cinco (possivelmente seis) sepulturas. No grupo de estruturas em negativo, é de destacar uma fossa, no enchimento da qual se identificou um conjunto de vestígios faunísticos e uma epígrafe com caracteres latinos e gregos. As sepulturas correspondem a cistas com tampa em tégula. Para além destes testemunhos, foram identificadas pequenas interfaces e depósitos com material de construção e fragmentos de cerâmica comum.
Terrestre
Saindo de Beja em direção a Beringel pela EN121, deve percorrer-se 5780m e virar num caminho à direita para o Monte da Diabrória e seguir por 1500m onde se encontra a área intervencionada.
Fragmentos de cerâmica comum tardo romana; tégulae; fragmentos de cerãmica a torno da II Idade do Ferro, alguns dos quais com decoração estampilhada; fragmentos de cerãmica manual; elementos líticos; epigrafe com caracteres latinos e gregos; fauna mamalógica.
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S - 33062, 2000/1(195) e 2018/1(305)