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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Anta/Dólmen
Lisboa/Sintra/Agualva - Mira Sintra
Neo-Calcolítico
A Anta da Agualva, também designada por Anta do Carrascal, localiza-se numa pequena elevação (158 m de altitude), junto à margem Norte da ribeira das Jardas, na povoação de Agualva. Esta anta situa-se próximo dos monumentos megalíticos Pego Longo (CNS 3518), tholos de Agualva (CNS 654) e do conjunto das Antas de Belas (Pedra dos Mouros - CNS 11301; Monte Abraão - CNS 655 e Estria - CNS 3001). Este monumento megalítico, com orientação Noroeste - Sudeste (condicionada pelas características do substrato geológico), apresenta câmara poligonal, constituída por sete esteios de calcário, seis dos quais conservados in situ e um corredor, com apenas dois esteios conservados. A câmara e o corredor apresentavam o piso rebaixado. O espólio recolhido nesta anta é muito reduzido, sendo constituído por ossos humanos muito fragmentados, artefactos de pedra lascada em sílex (pequenas lâminas, dois geométricos e um fragmento de lâmina espessa) e um braçal de arqueiro e eventualmente fragmentos de pequena dimensão de recipientes cerâmicos, que não foram relocalizados no Museu Geológico. As características arquitectónicas desta anta, os materiais recolhidos e as datações absolutas realizadas (Boaventura, 2009) permitem enquadrar a sua construção e primeira utilização nos meados / finais do 4º milénio a. C. (Neolítico Médio e final), com reocupações no final do 3º milénio a. C. / inícios do 2º milénio a.C. A Anta da Agualva / Carrascal foi identificada e escavada por Carlos Ribeiro no final do século XIX (1875), sendo referida e publicada nos trabalhos de diversos autores, nomeadamente V. Leisner. Nas décadas de noventa do século XX, este monumento foi alvo de várias intervenções de valorização, da responsabilidade de Teresa Simões. No início do século XXI, esta anta foi intervencionada por Patrícia Jordão e Pedro Mendes e o seu espólio foi estudo e publicado por Rui Boaventura (2009). (atualizado por C. Costeira, 14/05/19).
Terrestre
A 500m depois do cruzamento dos Quatro Caminhos, do lado esquerdo, na Quinta do Carrascal.
Espólio recolhido nesta anta é muito reduzido, sendo constituído por ossos humanos muito fragmentados, artefactos de pedra lascada em sílex (pequenas lâminas, dois geométricos e um fragmento de lâmina espessa) e um braçal de arqueiro.
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Classificado como MN - Monumento Nacional
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S - 04295