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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Anta/Dólmen
Évora/Reguengos de Monsaraz/Monsaraz
Neolítico Final e Calcolítico
Este monumento megalítico localiza-se num dos extremos a nordeste da planície de Reguengos de Monsaraz, junto à ribeira da Pega, sendo constituído por uma anta e três tholoi, fazendo parte de um complexo funerário a que se associa a Anta 1 do Olival da Pega (CNS 15272). A anta 2 do Olival da Pega é constituída por uma câmara de planta poligonal, formada por sete esteios e um corredor longo, com cerca de 16 m de comprimento, formado por dez esteios de cada lado, talhados em diferentes matérias-primas. Ao corredor foram acrescentados dois grandes esteios de xisto, profusamente decorados com covinhas. No exterior, identificam-se quatro áreas funerárias, anexas ao corredor, três das quais correspondem a monumentos tipo tholoi. O tholos Olival da Pega 2b localiza-se no lado esquerdo do corredor da anta, apresentando uma câmara ortostática com cúpula em alvenaria e corredor ortostático, com cerca de 3,00 m por 3,20 m. O tholos Olival da Pega 2e corresponde a uma pequena construção com semelhanças ao tholos OP 2b. O tholos Olival da Pega 2 d é constituído por câmara e corredor de alvenaria, com cerca de 4,10 m por 4, 16 m. À entrada do corredor, associada às duas estelas de xisto decoradas com covinhas, identificou-se uma deposição funerária individual, muito deteriorada, com artefacto metálico como espólio. No interior destes diversos contextos funerários identificou-se um conjunto amplo e heterogéneo de artefactos, composto por cerca de 60 recipientes cerâmicos completos, morfologias e dimensões variadas, elementos de adorno (contas de colar e alfinetes de cabelo em osso), estatuetas zoomorfas (raposa), artefactos de pedra lascada (lâminas, lamelas, pontas de seta, alabardas) e polida (machados), elementos de mós manuais, placas de xisto gravadas completas e algumas reaproveitadas e fragmentos de cabos de báculos em xisto. As características arquitetónicas destes monumentos e os materiais recolhidos no seu interior permitem enquadrar a sua construção e utilização nos finais do 4º e ao longo do 3º milénio a. C. (3500 / 2000 a. C.). A diversidade cronológica de ocupações funerárias e rituais desta anta evidencia a complexidade e longevidade simbólica do complexo funerário do Olival da Pega. Este monumento megalítico foi intervencionado por Victor S. Gonçalves entre 1992 e 1997, tendo sido alvo de diversas publicações e exposições. (atualizado por C. Costeira, 19/11/2018).
Terrestre
Acompanha a estrada de Reguengos para Monsaraz, servido por um acesso directo àquela estrada.
Elementos de adorno (contas de colar, alfinetes de cabelo em osso), cerca de 60 recipientes cerâmicos completos, mós manuais, artefactos de pedra polida, 123 lâminas, lamelas de quartzo hialino, pontas de seta, alabardas, punhal de cobre, conjunto de placas de xisto gravadas, algumas das quais reaproveitadas, fragmentos de cabos de báculo de xisto e figura zoomórfica (raposa).
UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
Em Vias de Classificação (Homologado como MN - Monumento Nacional)
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S - 00590 e 90/1(028)