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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Gruta Natural
Leiria/Peniche/Peniche
Paleolítico Inferior, Paleolítico Médio, Gravetense, Solutrense, Neolítico Antigo e Neo-Calcolítico
A gruta da Furninha abre-se nas falésias calcárias do rebordo sul da península de Peniche, cerca de 15 m acima do nível do mar. Foi integralmente escavada por Nery Delgado por altura do Congresso de Lisboa de 1880. A análise da planta e do corte publicados pelo escavador mostra que a cavidade pode ser dividida em cinco partes distintas: o átrio exterior, onde já à data da escavação aflorava a rocha de base; o corredor de entrada, com uma altura superior a 4 m e uma largura média de cerca de 3,5 m, e onde a espessura dos sedimentos aumentava gradualmente em direcção ao interior da gruta, atingindo cerca de 1 m na ampla sala central; a sala NW, separada da anterior por um estrangulamento bastante marcado; o corredor em cotovelo que da sala central se dirige para nascente e em cuja base se abria um poço em que se escavou uma sequência sedimentar com cerca de 11 m de potência. A base deste poço deve comunicar com uma pequena galeria que se abre na base da escarpa, ao nível do mar, onde actualmente é possível observar uma brecha com indústria e fauna plistocénica.Delgado reconheceu dois grandes horizontes estratigráficos: o "entulho superior", que correspondia a uma necrópole neo-calcolítica (restos ósseos de 140 indivíduos) e em que, pela análise dos materiais, é possível discriminar uma componente do Neolítico antigo e outra do Neolítico final; as "areias quaternárias" onde, além de um biface acheulense correctamente descrito como "hache de sílex en forme d'amande du type de Saint-Acheul", recolheu indústria lítica atribuível ao Paleolítico Médio e abundante fauna.Entre os materiais do "entulho superior" há uma ponta de la Gravette e uma folha de loureiro solutrense. A generalidade dos foliáceos atribuídos por alguns autores ao Solutrense corresponde na realidade a punhais líticos do Neolítico final ou do Calcolítico.
Terrestre
Por carreiro pavimentado assinalado na estrada de Peniche para o Cabo Carvoeiro
Indústria lítica paleolítica e fauna plistocénica. Restos humanos, cerâmica, indústria lítica e espólio funerário diverso relacionado com a necrópole neo-calcolítica.
Museu do Instituto Geológico e Mineiro
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