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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Serpa/Serpa (Salvador e Santa Maria)
Romano, Idade Média e Moderno
Villa implantada no topo de uma elevação, próxima do barranco da Lage. A implantação desta villa no terreno sugere uma planta em socalcos, constatada pela presença de alguns muros que formam os ditos socalcos. À superfície encontram-se fragmentos de terra sigillata hispânica, clara A, C e D, ânfora, cerâmica comum, dolia, mó, mármore de revestimento e cerâmica de vidrado amarelo, dispersos por uma área de aproximadamente 10000m2. Um altar sacrificial que se encontra no Museu Arqueológico de Serpa parece ser proveniênte deste sítio. De acordo Teresa Nunes da Ponte (2018), a villa romana de Torre Velha ou Torre Velha 1 poderá remontar à segunda metade do séc. I a. C, no seu início, apesar de anteriores indicações colocarem o início de ocupação no local na 2.ª metade do século I d. C.. Todavia pouco é conhecido da primeira fase de instalação da villa no antigo vale da Ribeira de Lage, dado que o registo arqueológico mostrou uma grande quantidade de reformas arquitectónicas levadas a cabo, ao longo da sua diacronia de ocupação. Em 2008 escavaram-se vestígios de um edifício com cronologia Imperial, ainda que posteriormente continuamente ocupado e reformulado, como ilustrou a construção e posterior amortização de compartimentos, estruturas e na sucessão de pavimentos. Essa continuidade de ocupação culmina com a abertura de uma série de fossas de despejos e suportes para talhas com cronologias que se estendem até ao século XII (época Islâmica). Na história deste estabelecimento destaca-se ainda no século IV d. C. grandes alterações, como a construção de um segundo edifício, implantado a uma cota inferior, ao anterior, com funções de balneário. Funções termais privadas estas que são abandonadas desde finais desse século e, sobretudo, ao longo dos séculos V e VI d. C., sendo esse espaço reconvertido em áreas de caracter produtivo, como exemplificado pela construção de um forno, que em meados do século VI-VII d. C, já não está em funcionamento.
Terrestre
Terra sigillata hispânica, clara A, C e D, ânfora, cerâmica comum, dolia, mó, mármore de revestimento e cerâmica de vidrado amarelo.
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S - 02584, 2001/1(289), 2001/1(289)-H e 2005/1(290)