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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Faro/Aljezur/Aljezur
Idade do Bronze, Idade do Ferro, Romano, Medieval Islâmico e Medieval Cristão
O Castelo de Aljezur localiza-se no topo de um cabeço isolado, a cerca de 88 m de altitude, sobranceiro à vila de Aljezur. Esta posição proeminente dotava-o de um bom domínio visual sobre a planície da ribeira de Aljezur, navegável até ao século XVI, permitindo-lhe assumir um papel de destaque nas vias de circulação entre o Alentejo litoral e o Barlavento algarvio. Os trabalhos arqueológicos desenvolvidos no local, desde os anos noventa do século XX, permitiram identificar um conjunto diversificado de materiais integrados em ocupações da Idade do Bronze, Idade do Ferro e do período Romano Republicano, bem como estruturas fortificadas e habitacionais, cronologicamente enquadradas entre os séculos XII e XIII (período Medieval Islâmico - Almóada). O castelo de Aljezur apresenta uma planta poligonal irregular, bem adaptado à topografia da elevação onde se implanta, com muralhas retilíneas, com 3 a 5 m de altura e 1,5 m de espessura, reforçadas por duas torres maciças localizadas em extremos opostos do recinto e vestígios de uma barbacã a Noroeste. A Norte, ergue-se uma torre de morfologia circular, com cerca de 5 m de diâmetro e 9 m de altura, que protegia a única entrada do castelo, localizada a Nordeste. A torre Sul apresentava uma planta quadrangular, igualmente com 9 m de altura. Este castelo, integrado na tradição construtiva almóada, enquadra-se no sistema defensivo do território de Silves. Em meados do século XIII, no reinado de D. Afonso III, o castelo de Aljezur é conquistado pelas tropas da Ordem de Santiago, comandadas por D. Paio Peres Correia, documentando-se arqueologicamente várias transformações nas estruturas do interior do castelo. Com efeito, ao longo da muralha identificam-se diversos compartimentos de planta retangular e trapezoidal, que poderiam estar associados a funções militares. O abandono do castelo de Aljezur terá ocorrido entre os finais do século XV, inícios do século XVI (época Moderna), ao perder a sua importância estratégica em termos territoriais, devido ao assoreamento da ribeira de Aljezur e consequente redução da sua navegabilidade. (actualizado por C. Costeira, 04/05/18).
Terrestre
Rua Cerro do Castelo
Idade do Bronze: fragmentos de recipientes cerâmicos (taças carenadas / recipientes de armazenagem) semelhantes aos identificados no sítio da Cerradinha. Idade do Ferro e período Romano Republicano: fragmentos de cerâmicas finas, de engobe negro, campanienses e ânforas. Período Medieval Islâmico: Fragmentos de recipientes cerâmicos (taças esmaltadas e vidradas, púcaros, jarros, alguidares, panelas, cântaros, talhas, entre outros), vestígios metálicos, duas moedas e vestígios de faunas mamalógicas e malacológicas.
Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Outros
S - 05412 e 88/1(225)