Relocalização/Identificação (2001)

Trabalho arqueológico
  • CNS

    17241

  • Tipo

    Relocalização/Identificação

  • Ano do trabalho

    2001

  • Projeto

    Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros

  • Estado

    Outros

  • Data de Início

    22/02/2001

  • Data de Fim

    22/02/2001

  • Objetivos

    Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros.

  • Resultados

    Num grande cabeço sobranceiro ao rio Azibo, onde hoje se situa o convento de Balsemão, desenvolveu-se um grande povoado fortificado, do qual actualmente restam poucos indícios ou vestígios estruturais. A construção dos edifícios relacionados com o convento, cuja origem remonta ao século XIX, foi a principal causa de destruição de um castelo medieval, cuja história permanece em grande medida desconhecida. Segundo as informações bibliográficas recolhidas, admite-se que aqui tenha existido uma vila medieval que evoluiu de um assentamento romano, mas que no século XVII encontrava-se já completamente abandonada. Na altura em que estava a ser edificada a igreja conventual foram recolhidas do subsolo algumas moedas romanas, vestígios osteológicos, e mais tarde, quando se realizavam outras obras no local, acabou por ser detectada uma necrópole com sepulturas escavadas na rocha. O monte, com excelentes condições de defesa natural, foi completamente alterado pelo conjunto arquitectónico que constitui o actual convento. No entanto, em alguns locais são ainda visíveis vestígios da antiga muralha, alguns derrubes, um talude e o arranque de uma pequena torre quadrangular que incorporava o antigo sistema de amuralhamento. Todo o terreno se encontra fortemente humanizado por ruas calcetadas, pequenos jardins, variadas capelas, edifícios de apoio agrícola, habitacionais, etc., o que em parte impossibilita a detecção de quaisquer outros vestígios, nomeadamente fragmentos de cerâmica, que não chegaram a ser observados no local. Na encosta sul, no entanto, em terrenos lavrados fora do complexo conventual, detectaram-se alguns poucos fragmentos de cerâmica manual da Idade do Ferro, permitindo supor que a primeira ocupação deste cabeço terá sido um povoado fortificado da Idade do Ferro

  • Responsável

    -

  • Co-Responsáveis

    António Luís Pereira e Mário Rui Oliveira dos Reis Soares

  • Pessoas (relação)

    -

Relatórios (-)