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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2005
Relatório Aprovado
26/04/2005
25/05/2005
Minimizar os impactes negativos da destruição do Sítio Arqueológico de S. Faraústo 2, do troço de ligação Loureiro-Alvito. Este troço faz parte de um projecto integrado no subsistema de rega do Alqueva. Segundo o estudo elaborado pela empresa Nemus, um dos principais problemas passava pela destruição parcial do sítio arqueológico de S. Faraústo indicando, esta empresa, que o local devería ser escavado e estudado antes da construção do túnel, para que, não se perdesse o conhecimento científico e se salvassem alguns objectos arqueológicos importantes, já que não podia ser evitada a destruição parcial deste espaço.
A área que foi objecto de sondagens foi bastante reduzida, tendo em conta a zona a ser afectada pela construção do canal. Verificou-se que na encosta a rocha-base se encontra quase à superfície, enquanto na zona mais plana e junto à linha de água a potência estratigráfica aumenta. Verificou-se ainda que a Sul do caminho de terra batida se encontra a maior concentração de escóricas e de materiais arqueológicos. As únicas estruturas detectadas encontram-se na parte mais alta, mais precisamente na sondagem 7. Embora ainda não se tenha feito um estudo dos materiais exumados podemos concluir estar perante um povoado com ocupação durante a época romana (século III/IV) e talvez durante a alta-idade média, alguns materiais, a utilização de fornos sobre derrubes de tegula e a presença do templo dedicado a um Santo Mártir alto-medieval, leva-nos a pensar estar perante uma villa de cariz rural e/ou metalúrgico de um período tão pouco estudado no nosso país que é transição da época romana para a Idade Média.
Susana Maria Rodrigues Cosme
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