Vilarinha 1

Menir - Neolítico (29615)
O menir da Vilarinha 1 localiza-se no topo de uma elevação, com cerca de 178 m de altitude, situada a Sul do cerro de Monterrosso e a poente do cerro da Gralheira, próximo da aldeia da Amorosa. Este monumento insere-se num alinhamento de quatro menires (CNS 29616; CNS 29618; CNS 29620), que se erguiam no cimo de pequenos cerros, dispostos em escada, orientados no sentido nordeste - sudeste. Este monumento monolítico foi talhado em arenito vermelho, proveniente dos afloramentos rochosos disponíveis nas proximidades, apresentando uma morfologia subcilíndrica, cerca de 2,10 m de comprimento e as faces profusamente decoradas com motivos circulares, lineares, discoides, serpentiformes e covinhas (em maior quantidade). De acordo com os trabalhos desenvolvidos por Mário V. Gomes (2008), estas decorações podem ter sido realizadas em diferentes momentos cronológicos, balizados entre o Neolítico final e a Idade do Bronze (3500 - 1500 a. C.). O menir da Vilarinha 1 foi identificado tombado em 1994 por M. V. Gomes, que realizou escavações arqueológicas na sua envolvente, não tendo recolhido materiais arqueológicos, nem registado vestígios da sua estrutura de sustentação. Atualmente este menir encontra-se erguido. (actualizado por C. Costeira, 20/07/2018).

Informação

Monumento megalítico integrado no Roteiro dos Menires de Silves / Percurso de Vale Fuzeiros.

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Acesso livre

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Como chegar lá? Boas Práticas

Boas Práticas

Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

  • Respeitar todas as sinalizações;
  • Não aceder a zonas vedadas;
  • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
  • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
  • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
  • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
  • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
  • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
  • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
  • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
  • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
  • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
  • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

Para saber mais:

AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

Contactos DGPC

Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

 

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