Vilarinha 3

Menir - Neolítico (29618)
O menir da Vilarinha 3 localiza-se no topo de uma elevação, com cerca de 120 m de altitude, situada a Sul do cerro de Monterrosso e a poente do cerro da Gralheira, próximo da aldeia da Amorosa Este monumento insere-se num alinhamento de quatro menires (CNS 29615; CNS 29616; CNS 29620), que se erguiam no cimo de pequenos cerros, dispostos em escada, orientados no sentido nordeste - sudeste. Este monumento monolítico foi talhado em arenito vermelho, proveniente dos afloramentos rochosos disponíveis nas proximidades, apresentando uma morfologia ovoide alongada, cerca de 2,47 m de comprimento e as faces profusamente decoradas com diversos motivos como covinhas, cordões, ovoides, serpentiformes, ziguezagues, linhas, báculos (cajados), machados, armas de arremesso, idoliformes e artefactos indeterminados. De acordo com os trabalhos desenvolvidos por Mário V. Gomes (2008), as 22 figuras representadas neste menir apresentam grande complexidade e diversidade, tendo sido realizadas em distintos momentos cronológicos, balizados entre o Neolítico Antigo e o Calcolítico (5500 - 2000 a. C.). O menir da Vilarinha 3 foi identificado tombado em 1994 por M. V. Gomes. Actualmente este menir pode ser visitado no Museu Municipal de Silves. (actualizado por C. Costeira, 01/08/2018).

Informação

O menir da Vilarinha 3 encontra-se no Museu Municipal de Arqueologia de Silves.

Condições da visita

Entrada com aquisição de bilhete

Horários

Aberto todos os dias das 10h00 às 18h00. Encerra dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro.

Contactos

Documentos

Como chegar lá? Boas Práticas

Boas Práticas

Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

  • Respeitar todas as sinalizações;
  • Não aceder a zonas vedadas;
  • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
  • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
  • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
  • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
  • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
  • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
  • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
  • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
  • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
  • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
  • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

Para saber mais:

AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

Contactos DGPC

Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

 

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