Cumeada 1 / Anta 2 da Herdade da Cumiada

Anta/Dólmen - Neo-Calcolítico (29700)
A anta da Cumeda 1 localiza-se numa plataforma a meia encosta, sobranceira à Ribeira da Seda. Este monumento megalítico é constituído por uma câmara de planta poligonal (com cerca de 2, 40 m de comprimento), formada por seis esteios de granito in situ, laje de cobertura decorada profusamente com covinhas na face externa e corredor (com cerca de 2, 10 m de comprimento), com três esteios conservados in situ e uma tampa tombada. No interior recolheram-se artefactos de pedra polida. As características arquitetónicas desta anta permitem enquadrá-la cronologicamente no Neolítico Final / Calcolítico (3500 - 2000 a. C). A primeira referência a este sepulcro encontra-se na lista de Carlos Ribeiro (cit in Neto, 1976-77: 104 - l.5). Este sepulcro corresponde igualmente à Cumeada / Ervedeira listada por J. Oliveira no âmbito do Projecto de Valorização do Megalitismo na Região de Turismo de S. Mamede (Oliveira, 2000: s/n). Trata-se do segundo sepulcro da herdade listado pelo casal Leisner (1959: 80, Est. 13 - n.º 11, Est. 65 - n.º 1, Est. 89 - n.º 13). Desta forma, não corresponde à Cumeada 2 (CNS 29701; Ribeiro 2007: n.º 52; 2010: n.º 52) que, pela localização apontada e descrição do estado de conservação e grau de visibilidade do sepulcro, corresponderá à Anta 5 da Herdade da Cumiada que os alemães listam (Leisner, 1959: 81, Est. 89 - n.º 16) e relocalizada por M. Andrade(Andrade, 2009: n.º 369/08, A3 - Fig. 3).

Informação

Monumento incluido no Circuito da Ribeira da Seda, integrado no Roteiro Megalítico de Avis - Entre pedras e Pedrinhas. os folhetos deste circuito apenas estão disponíveis em papel.

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    Como chegar lá? Boas Práticas

    Boas Práticas

    Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

    Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

    Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

    Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

    Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

    Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

    • Respeitar todas as sinalizações;
    • Não aceder a zonas vedadas;
    • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
    • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
    • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
    • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
    • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
    • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
    • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
    • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
    • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
    • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
    • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

    Para saber mais:

    AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

    Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

    Contactos DGPC

    Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

     

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