EIA - IP4 - Amarante/Vila Real (IP3)

Projeto arqueológico
  • Designação

    Categoria C - ações preventivas

  • Ano do Início/Conclusão

    2004/

  • Estado

    Aprovado

  • Objetivos

    Elaboração do descritor Património integrado no EIA dos troços do IP4 - Amarante/Vila Real (IP3), abrangendo os concelhos de Amarante, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. O projecto compreende quatro soluções (S1, S2, S3 e S4) as quais incluem algumas alternativas (S1A, S2A, S3A, S3 Alt 1 e S4A).

  • Resultados

    No decurso do trabalho de prospecção sistemática e levantamento bibliográfico foram identificados 33 elementos patrimoniais, correspondendo apenas uma a património arqueológico. Trata-se de uma via romana, para a qual foi proposta como medidade minimização a sua sinalização e protecção. Os trabalhos do EIA do projecto de requalificação do IP4 não revelaram a presença de sítios arqueológicos ou ocorrências de valor patrimonial nas quatro áreas de projecto avaliadas. IP4 (A4) - Sublanço Túnel do Marão / Nó de Parada de Cunhos - Na sequência do acompanhamento realizado às movimentações de terras, não foi registado qualquer artefacto com potencial arqueológico. Contudo, ao longo dos trabalhos foram inventariados novos elementos patrimoniais, todos de cariz etnográfico e com importância circunscrita à localidade onde se inserem. Assim sendo, para além dos 9 elementos patrimoniais inventariados em RECAPE, foram assinalados outros 9 elementos. Destes, 4 sofreram uma afetação direta negativa, com necessidade de se proceder à sua demolição, sendo eles: o Muro 2 de Pousada, destruído no âmbito dos trabalhos realizados no Restabelecimento 7; a Mina de água de Parada, afetada por trabalhos levados a cabo no Muro 41A; a Corte de Bacêlo e o Muro de Bacêlo, demolidos nos trabalhos do Ramo B do Nó de Parada de Cunhos. Todas as medidas de minimização previstas em RECAPE foram implementadas, nomeadamente a sinalização da Corte de Meneses e da Casa do Fojo, devido à sua proximidade com o traçado. Quanto à Alminha do Fojo, esta tinha como medida minimizadora a sua trasladação, sendo que, obviamente, a fase de desmonte da estrutura já tinha sido realizada aquando do início do presente acompanhamento. Ora, definido o local para a reposição da Alminha por parte da Junta de Freguesia de Torgueda e da Paróquia, foram realizados os trabalhos no mês de Dezembro de 2015, mantendo-se a estrutura tal como estava, com algumas alterações, todas elas propostas pelo pároco, nomeadamente ao nível da cruz, da retirada do reboco e do desmantelamento do painel de azulejos que cobria o nicho. Junho 2015 - foram identificados três muros de socalco.

  • Responsável

    Alexandre Miguel de Figueiredo Almeida Lima

  • Co-Responsáveis

    António Manuel Palheiro Coutinho Carvalho, Artur Jorge Rodrigues Fontinha, Carla Sofia Alves Fernandes, Cristóvão Pimentel Fonseca, Daniel Alexandre da Silva Santos, Daniel José Soares Ribeiro, Joana Martinha Queirós de Lemos, João André Serôdio Guimarães, Marcos Manuel da Silva Couto Oliveira, Pedro Miguel Gonçalves dos Santos Costa, Sofia Catarina Gabriel Tereso e Ângela Sofia Teixeira Dias

  • Pessoas (relação)

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Relatórios (-)