EIA - IP3 - Souselas/ Viseu

Projeto arqueológico
  • Designação

    Categoria C - ações preventivas

  • Ano do Início/Conclusão

    2006/

  • Estado

    Aprovado

  • Objetivos

    2007 - Identificação dos elementos patrimoniais (imóveis ou vestígios materiais de tipo arquitetónico, arqueológico e etnográfico) e dos potenciais impactes gerados pelo projeto. Os trabalhos de campo tiveram como finalidade efetuar o reconhecimento das referências registadas na pesquisa bibliográfica e no levantamento toponímico efetuados e o respetivo levantamento fotográfico, completando a informação previamente recolhida destes elementos patrimoniais, nomeadamente no que respeita ao seu estado de conservação, localização e enquadramento. Tinham igualmente como objetivo a deteção de elementos inéditos na área de implementação do projeto. 2018 - Realização do Descritor Património para os Estudos Ambientais (em fase de Projeto de Execução) da Reabilitação do IP3: Souselas (Km 43+000) / Oliveira do Mondego (Km 70+600), com base em levantamento de informação bibliográfica e prospeções arqueológicas sistemáticas.

  • Resultados

    2007 - O estudo resultou na identificação de 80 ocorrências patrimoniais na área de incidência, directa e indirecta, dos corredores das várias soluções em estudo. No entanto, são esperados impactes negativos diretos e indiretos apenas sobre 7 ocorrências patrimoniais. A construção e a exploração do projecto irá comportar impactes negativos sobre imóveis de interesse patrimonial e sítios arqueológicos. Devido ao elevado potencial de toda a área envolvente do projecto considera-se indispensável o acompanhamento arqueológico permanente durante a fase de construção das acções de desmatação, por forma a inspeccionar áreas agora ocultas pela vegetação, e de todas as obras que impliquem mobilizações de solos (aterros, escavações, exploração de áreas de empréstimo e de depósito), bem como da implantação do estaleiro e da abertura de caminhos de acesso à obra. Através do acompanhamento será possível verificar a aplicação das outras medidas de minimização, nomeadamente a sinalização das ocorrências a proteger. Ainda para o acompanhamento, propõe-se a elaboração de um dossier informativo a fornecer ao empreiteiro pela equipa responsável pelo acompanhamento arqueológico, onde conste a localização e descrição sumária dos sítios localizados nas imediações do traçado, de modo a que seja evitada a sua afectação pela obra, são abrangidos por esta medida os sítios: A2 a A9 (Área de Dispersão de materiais associada a vários sítios identificados na mesma área geográfica) e F11 (Lagar do Fial). A sinalização (SIN) implica a manutenção das estruturas, imóveis e sítios arqueológicos tal como se encontram actualmente. Incluem-se aqui todos os elementos patrimoniais classificados assim como todos as casas solarengas, elementos religiosos e outros localizados nas proximidades de via. Deve por isso impedir-se que sejam afectados pelas actividades associadas à construção (condicionando de uso desse espaço ou a circulação de máquinas e equipamentos). São abrangidos por esta medida os elementos B1 (Galegos); D2 (Azival); E3 (Linhares). 2018 - O levantamento de informação bibliográfica e as prospeções arqueológicas sistemáticas contribuíram para o inventário de 39 ocorrências na área de estudo e 5 ocorrências patrimoniais na área de incidência deste projeto. Este último conjunto é formado por 2 potenciais sítios arqueológicos (n.º 1 / CNS 19741 e n.º 5/CNS 24779), 1 gruta (n.º 2), 1 ponte antiga (n.º 3) e 1 casa de apoio agrícola (n.º 4).Devido à especificidade deste projeto de reabilitação da estrada (limitado à repavimentação da via, sinalização e substituição das valetas), não estão previstos impactes patrimoniais negativos diretos nas ocorrências situadas no corredor estudado. Apesar das condicionantes patrimoniais existentes, considera-se viável a execução deste projeto, desde que seja garantido o acompanhamento arqueológico pontual e circunscrito durante a empreitada. As tarefas de minimização de impactes devem ser feitas numa fase prévia à obra com o propósito de se proceder à avaliação de impactes dos locais selecionados para a implantação do/s estaleiro/s de obra. Durante a obra, o acompanhamento arqueológico deve garantir a não afetação direta das 5 ocorrências patrimoniais inventariadas na área de incidência direta do projeto.

  • Responsável

    NÃO SE APLICA

  • Co-Responsáveis

    Guilherme José Ribeiro Cruz e João Carlos Castelo Branco Soares Albergaria

  • Pessoas (relação)

    -

Relatórios (-)