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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Categoria C - ações preventivas
2014/
Aprovado
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O edifício era um imóvel provavelmente construído no século XVII, reconstruído no século XVIII, após o terramoto de 1755, sofreu remodelações e obras de restauro ao longo do século XIX e o seu piso térreo serviu de ferraria na transição do século XIX para o XX. Após a desativação da ferraria teve grandes remodelações em inícios do século XX, durante a 1.ª República, desnivelou pisos e abriu brechas com o tremor de terra de 1968 do qual resultaram várias obras de reparação e, por fim, também na segunda metade do século XX com a construção de equipamentos de casa de banho, cozinha e outros. Encontrava-se muito arruinado, era habitação de toxicodependentes e tinha como uso servir de "casas de banho pública". Como tal, todos os lixos e equipamentos recentes tiveram de ser totalmente retirados do local. As estruturas arqueológicas encontradas durante os trabalhos resumiram-se a dois fornos/forjas de uma ferraria do século XIX, com os respetivos pisos de tijoleiras vermelhas, alguns muito carbonizados e deteriorados, bem como bolsas de cinzas com rejeitos de peças metálicas e abundantes escórias de fundição. Devido à presença da ferraria e dos respetivos fornos/forjas, o edifício que se encontra a oeste não existiria no século XIX, havendo, provavelmente, um caminho/rua entre a Igreja de Santo Estêvão e a Muralha Fernandina a 40 metros de distância. Durante as sondagens, na A3, foram encontrados alguns enterramentos (dois) inseridos nos perfis Norte e Oeste. Após a intervenção de antropologia os mesmos ficaram no local e foram protegidos com duas camadas de geotêxtil e de areia. Os enterramentos tinham sido efetuados em áreas de declive (encosta sul/sudeste) da Igreja, e estavam inseridos em contextos de solos com lixos urbanos dos séculos XV-XVI. Também ficou protegido parte do chamado Piso 2 da ferraria com dupla camada de manta geotêxtil.
NÃO SE APLICA
Bruno Ferreira da Silva e Vítor Rafael Cordeiro de Sousa
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