Várzea 1

Sítio (16661)
  • Tipo

    Mancha de Ocupação

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Coimbra/Cantanhede/Portunhos e Outil

  • Período

    Romano

  • Descrição

    No muro de contenção que delimita o sopé da encosta, foram identificados alguns fragmentos de tegula neste mesmo muro, observa-se ainda o arranque de outro muro (mais ou menos de 60 cm de largura). Perpendicular ao primeiro na área envolvente que se encontrava lavrada no momento da prospecção, identificaram-se alguns fragmentos de cerâmica de onstrução.Em 1982 foi posto a descoberto, pelo Sr. Carmindo Couceiro (morador na Pena), no topo da sua terra de cultivo e perto de um poço, um "tanque em crespo amarelado à profundidade de aproximadamente 1m", contendo no fundo um pavimento de "tijolos pequenos e bem juntos". Parte destes muros terá sido destruída bem como outros dois que terão aparecido, à superfície e junto à vertente. Eram "dois muros do mesmo crespo amarelado que faziam esquina". Nas várias prospecções efectuadas no local detectámos aglomerados de pedras aparelhadas, algumas com vestígios de reboco, concentrações de opus signinum, do qual destacamos um fragmento em forma de meia-cana, uma caldeira talhada no calcário e grandes fragmentos de tegulae. Registámos, ainda, o reaproveitamento de duas soleiras provavelmente romanas em construções contemporâneas e a existência na base da encosta do monte da Madorna, de um muro com cerca de 0,50m de largura, possivelmente de fabrico romano. Prospecções recentes (Setembro 02) confirmam que o espólio cerâmico se estende por uma zona considerável, atravessando a estrada nacional 234-1 até ao curso de água e prolongando-se para norte até ao caminho/ponte que o atravessa. Prospecção na plataforma oriental (Madorna) não revela a existência de estruturas ou vestígios cerâmicosincaracterísticos, cuja dispersão aumentava à medida que se distanciavam do polo que se encontra na área setentrional deste terreno, nesse mesmo terreno bem como naqueles que o rodeiam o achado de cerâmica utilitária moderna e contemporânea dispersa é comum.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    O acesso faz-se pela EN 234-1. Cerca de 400 m a norte da escola primária de Portunhos, em propriedade à direita da estrada nacional, nas imediações do posto de abastecimento.

  • Espólio

    Cerâmica de construção (tegulae e imbrices) e doméstica romana; opus signinum; moedas; escória; lâminas, lamelas e lascas de sílex;

  • Depositários

    Extensão de Viseu, Instituto Português de Arqueologia

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Mau

  • Processos

    2001/1(062) e 98/1(399)

Bibliografia (0)

Fotografias (0)

Localização