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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Pinhal do Norte
Idade do Ferro
O castelo de Pinhal do Norte implanta-se num morro granítico de perfil cónico cujas vertentes descaem abruptamente, conferindo-lhe assim excelentes condições de defesa natural. A sua posição geográfica permite-lhe um bom controlo estratégico sobre a região envolvente, e em particular sobre um extenso troço do vale do rio Tua que se estende a Norte e a Noroeste. O local é difícil de interpretar, não sendo possível definir com perfeita exactidão o perímetro onde se desenvolveu o povoado propriamente dito. No morro preservam-se ainda alguns vestígios de uma muralha de pedra partida, cujo traçado parece ter sido adulterado pelas sucessivas intervenções que o local foi sofrendo. Contudo, num ou noutro sector, é possível reconhecer o traçado original da estrutura defensiva. As condições geomorfológicas deste castelo granítico não permitem definir a área onde se implantaram as estruturas habitacionais, não restando também quaisquer indícios da sua existência. Concordamos com Francisco Sande Lemos quando refere que as habitações "talvez construídas com materiais perecíveis se encostavam aos afloramentos rochosos", acabando, por isso, por serem actualmente nulos os vestígios da sua existência. À superfície do solo, e sobretudo ao longo das abruptas vertentes deste autêntico promontório rochoso, encontram-se grandes quantidades de fragmentos cerâmicos cujas pastas permitem a sua inserção num horizonte cronológico concomitante com a Idade do Ferro.
Terrestre
A partir da aldeia de Pinhal do Norte, por caminho de terra batida que conduz directamente até ao sítio designado com o topónimo de Castelo.
Fragmentos cerâmicos de pastas atribuíveis à Idade do Ferro.
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Mau
98/1(728)