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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Bragança/Macedo de Cavaleiros/Chacim
Idade do Ferro, Romano e Idade Média
Num grande cabeço sobranceiro ao rio Azibo, onde hoje se situa o convento de Balsemão, desenvolveu-se um grande povoado fortificado, do qual actualmente restam poucos indícios ou vestígios estruturais. A construção dos edifícios relacionados com o convento, cuja origem remonta ao século XIX, foi a principal causa de destruição de um castelo medieval, cuja história permanece em grande medida desconhecida. Segundo as informações bibliográficas recolhidas, admite-se que aqui tenha existido uma vila medieval que evoluiu de um assentamento romano, mas que no século XVII encontrava-se já completamente abandonada. Na altura em que estava a ser edificada a igreja conventual foram recolhidas do subsolo algumas moedas romanas, vestígios osteológicos, e mais tarde, quando se realizavam outras obras no local, acabou por ser detectada uma necrópole com sepulturas escavadas na rocha. O monte, com excelentes condições de defesa natural, foi completamente alterado pelo conjunto arquitectónico que constitui o actual convento. No entanto, em alguns locais são ainda visíveis vestígios da antiga muralha, alguns derrubes, um talude e o arranque de uma pequena torre quadrangular que incorporava o antigo sistema de amuralhamento. Todo o terreno se encontra fortemente humanizado por ruas calcetadas, pequenos jardins, variadas capelas, edifícios de apoio agrícola, habitacionais, etc., o que em parte impossibilita a detecção de quaisquer outros vestígios, nomeadamente fragmentos de cerâmica, que não chegaram a ser observados no local. Na encosta sul, no entanto, em terrenos lavrados fora do complexo conventual, detectaram-se alguns poucos fragmentos de cerâmica manual da Idade do Ferro, permitindo supor que a primeira ocupação deste cabeço terá sido um povoado fortificado da Idade do Ferro.
Terrestre
A partir da aldeia de Chacim pela estrada n.º 1115
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Mau
2002/1(673)