Cruz do Coro

Sítio (18000)
  • Tipo

    Arte Rupestre

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Vila Real/Vila Pouca de Aguiar/Vreia de Bornes

  • Período

    Indeterminado

  • Descrição

    Conjunto de rochas com gravuras, situadas numa pequena crista de xistos-quartzíticos, sobranceira à margem esquerda de uma pequena linha de água, que desce abruptamente uma encosta Norte da Serra da Padrela. A crista rochosa orienta-se de Sul para Norte, tendo talvez uns 50 metros de comprimento. Detectamos ao todo seis rochas gravadas, sendo possível que haja mais, pois as condições de luz com que as observamos não eram boas, e há várias rochas parcialmente ocultas com mato, musgos e liquéns. Todas as rochas gravadas são de pequenas dimensões, e apresentam um único painel gravado, excepto a rocha 2, que apresenta 3 painéis bem distintos. A rocha 1 situa-se no extremo Sul do afloramento, constituindo o seu príncípio. Tem um painel sub-horizontal, levemente inclinado para Oeste, com uma superfície muito rugosa. Distinguem-se com dificuldade várias covinhas e sulcos gravados, de formas indeterminadas. No canto superior esquerdo, encontra-se gravado o que parece um pequeno jogo, quadrado. A rocha 2 será a principal do conjunto. É um bloco solto, fora do afloramento, 2 metros a Leste da rocha 1. Os painéis são todos verticais, a Leste, Oeste e Norte. Aparentemente, tem um só tipo de motivo, frequentemente repetido, em forma de escudo triângular ou trapezoidal, com mais sulcos e covinhas dentro do escudo. A rocha 3 encontra-se no afloramento, 5 metros a Norte da rocha 1, sendo um painel sub-horizontal, levemente inclinado para Nordeste, no rebordo Leste do afloramento, apresentando poucos motivos, entre os quais novamente motivos em forma de escudo. As rochas 4 e 5 encontram-se lado a lado, cerca de 5 metros a norte da rocha 3, tendo ambas paineis sub-verticais virados a Leste. Apresentam vários motivos, distinguindo-se covinhas, sulcos de formas indeterminadas e motivos em escudo, havendo um destes em forma trapezoidal. De notar que logo por cima da rocha 4, no ponto mais alto do afloramento, existem dois buracos de poste, lado a lado. Por fim, a rocha 6 fica ligeiramente a Nordeste das rochas 4 e 5, sendo um bloco solto fora do afloramento, na sua base Leste. O painel é sub-horizontal, levemente inclinado para Norte. Não parece ter covinhas, mas tem novamente motivos em escudo, entre outros motivos de difícil interpretação, parecendo ser a rocha com maior variedade de motivos

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Apanha-se a Estrada Nacional 206, entre as aldeias de Balugas e Lagoa. Estando à vista o marco geodésico dos Penedos Alvos, e em frente a uma vacaria, toma-se um caminho de terra batida à esquerda, que segue para Norte a descer a Serra. Percorridos cerca de 700/800 metros, pouco depois do princípio de uma recta e de uma descida acentuada do caminho para atravessar um regato, o sítio fica cerca de 30 metros ao lado esquerdo, vendo-se facilmente o afloramento do próprio caminho

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Bom

  • Processos

    2007/1(139)

Bibliografia (0)

Fotografias (0)

Localização