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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Alvito/Alvito
Calcolítico, Romano, Medieval Islâmico e Medieval Cristão
O sítio arqueológico de S. Romão localiza-se nos limites nordeste e oriental da actual vila de Alvito, numa vasta área de relevo suave. Os vestígios encontram-se dispersos por uma vasta área com c. de 20ha, compreendida entre a Rua do Matadouro (uma das saídas norte da vila de Alvito) e a estrada de S. Romão / estrada de Santa Luzia (saída oriental da vila de Alvito). Nesta área foram identificados materiais arqueológicos que indiciam uma ocupação durante o Calcolítico e entre finais do séc. I a.C. e o séc. XIII, atestando uma ampla diacronia de ocupação durante período romano, tardo-antigo, islâmico e medieval cristão. Na sequência de trabalhos agrícolas foram descobertos fragmentos de fustes de coluna, pedras de silhar e restos de material de fundição de ferro (escória). Em 1994 foi recolhida uma inscrição votiva dedicada aos deuses Lares, publicada por A. M. Dias Diogo e J. Feio. Num suporte de mármore branco, fragmentado, com 55 cm de altura por 23,5 cm de largura, foi gravada uma inscrição que se distribui por cinco linhas, e que segundo os autores poderá enquadrar-se entre meados do séc I e meados do séc. II: [LA]RIBV[S]/[S]ACRV[M]/[¿ A]NNIVS RV[¿]/[F (ilius) P]RIMV[S]/ D(e) S(uo) [P (osuit)]. "Consagrado aos Lares ¿ Ânio Primo, filho de Ru¿ pôs a expensas suas". Os trabalhos de prospecção efectuados para o levantamento da Carta Arqueológica do Alvito, em 2000, permitiram a identificação de cerâmica de construção e comum de época romana, assim como fragmentos de ânforas, de Terra Sigillata, de cerâmica de paredes finas, dollia, ollae, biberões, taças, testos, mós. Foram ainda recolhidos fragmentos de cerâmica comum islâmica e cerâmica comum medieval e moderna. Entre os materiais de construção identificados, refira-se a presença de silhares de granito, bases de coluna e capiteis, fragmentos de mosaicos, bem como de um fragmento de ábaco e um fragmento de cancela, de período paleocristão. Durante as obras de alargamento da estrada (de S. Romão), numa área próxima da Quinta dos Prazeres (CNS 6919), foram intervencionadas estruturas que terão pertencido a um edifício termal, de época romana, transformadas no séc. IV em edifício de culto paleocristão, com necrópole associada. Pela área de dispersão dos materiais equacionou-se a hipótese de se tratar de um vicus. [Actualizado, II, 26/Jan/2021]
Terrestre
Antes de chegar a Alvito no topónimo de São Romão.
Peças em sílex; ânforas; sigillatas itálicas tardias, sud-gálicas, hispânicas, claras ,norte-africanas A, C e D efoceenses; cerâmica de paredes finas, dollia, ollae, biberões, taças, testos, tegullae, imbrices, silhares de granito, silhares de granito almofadados, inscrição consagrada aos deuses Lares, mós, bases de coluna romanas, capitel toscano, fragmentos de mosaicos, fragmento de um ábaco paleocristão, fragmento de cancela paleocristã, cerâmica comum islâmica, cerâmica comum medieval e moderna.
Câmara Municipal de Alvito , Maria Antónia e Santa Casa da Misericórdia de Alvito
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Em Perigo
S - 18169 e 2000/1(822)