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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Necrópole
Coimbra/Cantanhede/Cantanhede e Pocariça
Romano
Nas traseiras da Quinta do Chalé, junto a uma nora que aí existe, foi descoberta, em 1926, uma necrópole de inumação comprovada por "... várias ossadas humanas, distinguindo-se de entre elas um esqueleto quase completo com o comprimento de quase 2m, o qual se achava encerrado em tosco túmulo de pedra, composto de duas grandes lajes que o ladeavam e de uma outra, abaulada, incompleta, que evidentemente, lhe servia de tampa ou coberta" (COSTA 1930: 181-182). Associado a estes achados, foi recolhido "alguidar de barro, pequeno, de cerca de um palmo e com umas coisinhas lá dentro" (informação oral do Sr. General Carvalho Simões). A cerca de 100/150m deste local, para leste, durante a preparação dos terrenos para o plantio de vinha, apareceram "cerca de uma centena de outras sepulturas, mas estas muito mais rudimentares, sendo todas formadas por coberturas de pequenas" e ainda uma lápide que sofreu "lamentável descaminho". (COSTA 1930:181-182). Viriato Sá Fragoso, refere o aparecimento de uma sepultura de um casal com o filho, onde teria aparecido um "fio de ouro, moedas de cobre romanas e fragmentos de olaria, especialmente telhas de aspecto diferente das usadas nesta região" (FRAGOSO 1939: 12) Em visita ao local, pudemos confirmar a ocorrência de cerâmica de construção romana, nomeadamente de tegulae. Na carta arqueológica o sítio é referenciado como sendo uma possível villa.
Terrestre
Estrada que liga a Cantanhede, à saída da povoação da Pocariça, à esquerda, após ponte sobre a ribeira de Pelames, na Quinta do Chalé.
Cerâmica de construção (tegulae e imbrices); cerâmica comum; um machado de pedra polida; uma lasca de sílex com retoque lateral, bifacial.
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2001/1(062)