Vidigal 3 / Anta dos Alfundões

Sítio (19882)
  • Tipo

    Anta/Dólmen

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Évora/Montemor-o-Novo/Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras

  • Período

    Neo-Calcolítico

  • Descrição

    Em 1931, Manuel Heleno indica a existência de três antas "ao Norte do Monte do Vidigal" (Heleno, 1931 Pásc.: Cad.1 cit in Rocha 2005: 14). Corresponde à "Anta 3ª do Vidigal (FH)" em 1936 (1936 Set./Out.: Cad.29 cit in Rocha, 2005:190-192). Segundo as anotações de M. Heleno, a anta localizava-se na Herdade do Vidigal, 140m a NE do Monte dos Alfundões e a c. de 800m para NE do Monte do Vidigal. O investigador descreve um monumento com câmara "gigantesca", constituída por sete esteios, e um corredor, voltado a Nascente, constituído por uma antecâmara (3,28m de comprimento) com oito esteios (quatro de cada lado) e um átrio (Heleno, 1936 Setembro/Outubro, Cad.29:11-18). O casal Leisner menciona as intervenções de Heleno em monumentos na "Quinta do Vidigal / Quinta dos Alfundões" (Leisner e Leisner, 1959: 131). O monumento foi relocalizado por C. Oliveira, com a designação "Anta dos Alfundões (Oliveira, 2001: nº 20). A anta, sem chapéu, conserva a câmara, de grandes dimensões, com sete esteios, três dos quais partidos. No interior da câmara são visíveis muitas pedras pequenas junto aos esteios. As medidas E/W da câmara são de 2,50m e as de N/S, 3,30m. Ainda é visível a antecâmara, com quatro esteios do lado direito e dois do lado esquerdo. No fim do corredor encontram-se dois esteios caídos, alongados. Não é visível o átrio. O comprimento do corredor é de 3,25m e a largura de 1,50m. Não há vestígios de mamoa. [Act.Jul/2021]

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Junto à estrada para o Monte dos Alfundões.

  • Espólio

    -

  • Depositários

    Museu Nacional de Arqueologia

  • Classificação

    Em Vias de Classificação (Homologado como MN - Monumento Nacional)

  • Conservação

    -

  • Processos

    2002/1(117) e 94/1(110)

Bibliografia (7)

Cadernos de Campo (Inéditos)
Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. Madrider Forschungen (1959)
Lugar e Memória, Testemunhos megalíticos e leituras do passado (2001)
Megalitismo funerário no Alentejo Central - arquitectura e orientações: o estado da questão em Montemor-o-Novo. Revista Portuguesa de Arqueologia (2007)
Menires do Alentejo Central - Génese e evolução da paisagem megalítica regional (2004)
Origens do Megalitismo Funerário no Alentejo Central: A Contribuição de Manuel Heleno (2005)
Subsídios para a História do Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcellos. O Arqueólogo Português (1964)

Fotografias (0)

Localização