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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Alvito/Alvito
Calcolítico, Idade do Bronze, Romano, Alta Idade Média, Medieval Islâmico, Medieval Cristão, Moderno, Contemporâneo e Antiguidade Tardia
Trata-se de uma pequena elevação onde um convento foi construído sobre uma antiga villa romana, com necrópole associada (Horta de São Francisco). Foram encontrados indícios abundantes da ocupação humana no decorrer de várias épocas sobretudo no decorrer do calcolítico final/bronze inicial, das épocas romanas e visigóticas e do período medieval e moderno. Os terrenos envolventes são muito férteis e têm abundância de água. Numa pequena parte da Herdade de Valameiros, contígua ao Monte do Convento encontra-se a descoberto o hipocaustum e parte das estruturas das termas romanas. A permanência de população no local após conquista visigótica está atestada pelo aparecimento de sigillata foceense tardia, formas Hayes 3 F (finais séc. V e primeira metade do séc. VI). Segundo a tradição teria aqui existido um convento no século VIII, que existia já em meados do séc. XIII. Jorge Feio levanta a hipótese de, nos terrenos situados entre a Ermida de São Bartolomeu e o actual convento de Nossa Senhora dos Mártires se localizar uma pequena povoação, nascida em torno do pequeno templo paleocristão e, possivelmente de um cenóbio localizado nas imediações ou mesmo sob o convento franciscano. O desenvolvimento da povoação de Vila Nova da Baronia nos séculos XIII-XIV teria ditado a decadência e abandono desta povoação, que se mantém como propriedade rústica sob a mesma denominação (Mujadarém). O actual convento, chamado de São Francisco ou de Nossa Senhora dos Mártires, construido sobre as ruínas do anterior, data do séc. XVI, sendo-lhe acoplado, nos sécs. XIX ou inícios do XX, um edifício de habitação de traça romântica.
Terrestre
Através da EN 257 que liga Alvito a Odivelas. Deve ainda seguir-se um curto troço de estarda de terra batida que liga a supradita via ao convento.
Machados de pedra polida, micrólitos e núcleos de silex, moventes, percutores, cerâmica mamilada, tegullae, ânforas (Lusitana 2, 3, 4, 5a e 11), sigillata (itálica, sud-gálica, hispânica e norte africanas A, C e D, foceense tardia, forma Hayes 3F) tésselas de vidro, dollia, cerâmica comum, trempes, cerâmica comum medieval e moderna, fainças, tabuleiro e peças de jogo "do assalto".
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ZEP - Zona Especial de Protecção
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S - 21631, 2008/1(673) e 2016/1(150)