Igreja Paroquial de Lavra

Sítio (22659)
  • Tipo

    Vestígios Diversos

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Porto/Matosinhos/Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo

  • Período

    Calcolítico, Romano e Idade Média

  • Descrição

    A intervenção realizada em 2004 trouxe novos dados em relação à ocupação humana em época pré-histórica desta região, patente no espólio cerâmico de produção manual associado a diversas fossas de inumação e depósitos detectados nos diferentes locais intervencionados. Esta ocupação pode remontar a meados do 3º milénio a.C. De salientar a presença destas fossas numa área relativamente extensa, que poderá ser indicativo de uma dispersão ainda mais alargada. Da ocupação romana na região, não foram detectadas quaisquer estruturas, verificando-se apenas a presença de diversos fragmentos de cerâmica comum e material de construção atribuível a este período em depósitos de cronologia recente. Relativamente a estruturas relacionadas com o mosteiro medieval mencionado em diversas fontes documentais, não foram detectados indícios da sua presença nas áreas abertas pelas sondagens. A sepultura identificada na sondagem 01 poderá corresponder a um enterramento do período alti-medieval, no entanto uma interpretação mais cuidada é dificultada pelo facto de se encontrar parcialmente destruída e aparentemente isolada.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    O sítio localiza-se ao lado da Igreja Paroquial de Lavra.

  • Espólio

    Nos depósitos mais recentes surgiram faianças brancas e policromas que na sua maioria pertencem a produções industriais de época Moderna e Contemporânea, séculos XVIII-XIX e XX. Os vidrados de chumbo presentes, à excepção de alguns fragmentos que parecem indicar uma produção mais antiga, pertencem a produções atribuíveis genericamente aos séculos XIX e XX. Tratam-se de fragmentos de peças com tonalidades amarela e castanha, muitos com pintura a amarelo e branco, correspondendo maioritariamente a tigelas e alguidares. Em relação aos achados osteológicos presentes no enchimento da sepultura foram apenas identificados fragmentos residuais e 16 dentes. De época romana foram ainda registados diversos fragmentos de peças de cerâmica comum, de pastas pouco calibradas, cinzentas e castanhas, de cozedura redutora e tegullae. Os depósitos mais antigos encontram-se associados a cerâmica de produção manual. Trata-se de cerâmica com pastas pouco calibradas ou grosseiras, com elementos não plástico

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    2004/1(124)

Trabalhos (1)

Bibliografia (0)

Fotografias (0)

Localização

Não é possível localizar o sítio selecionado no mapa.