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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estrutura
Castelo Branco/Oleiros/Sobral
Indeterminado
A estrutura 1 de Vale de Mós foi construída num suave colo (ou selada como se diz nesta região) entre dois cabeços situados no topo da Serra de Alvélos, cerca de 500m a NE do vértice geodésico de Vale de Mós. Trata-se de uma estrutura monticular evidenciada por concentração de clastos. Aquando da sua descoberta encontrava-se amputado em metade do volume devido à instalação de caminho de cumeada. No decurso da construção do Parque Eólico de Alvelos foi necessário proceder à sua escavação integral e desmonte para permitir a ripagem do acesso entre dois aerogeradores. A intervenção arqueológica (2005) permitiu identificar uma construção monticular, de geometria circular, em razoável estado de conservação, constituída por um aterro periférico, ou coroa externa, constituído por terra e pequenos fragmentos de quartzo bem calibrados. Encostado a este aterro foi posto à vista um anel (interno) formado por sequência de lajes de metassedimento, formando um único nível, dispostas radialmente, maioritariamente deitadas, mas inclinadas para o interior. No interior foi observado um amplo empedrado constituído por dois níveis de lajes e blocos de metassedimento, dispostos tendencialmente em posição horizontal, bem arrumados, e preenchendo o espaço central. Na base do anel exterior foi recolhido um pequeno fragmento de cerâmica correspondente a uma taça. Permanece em aberto a identificação da funcionalidade desta estrutura embora se admita a sua antiguidade pré-histórica. Contabiliza ainda 15 esteios e um diâmetro de 3m. A mamoa, composta por metassedimentos e quartzo filoniano, apresenta um diâmetro de 4m e uma altura inferior a 0,20m.
Terrestre
Poe estradão de terra batida, a partir da estrada que liga Oleiros a Madeirã, junto ao desvio para a aldeia de Sabugal.
Um fragmento de taça de cerâmica manual e um hipotético dormente de moinho manual.
João Carlos Pires Caninas
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Outros
S - 23706 e 2002/1(518)