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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Lavandeira, Beira Grande e Selores
Romano
O povoado romano de Selores desenvolve-se entre a igreja de S. João Baptista da Vila Amuralhada de Ansiães e a vertente Nordeste que constitui o amplo campo abrigado e fértil que se estende a Nordeste da aldeia de Selores. Os vestígios detectados ao longo desta extensa área dão continuidade a um núcleo inicial que se desenvolve na vinha contígua ao templo de S. João Baptista, e que foi já objecto de uma intervenção arqueológica efectuada pela equipa de Investigação do Projecto Arqueológico do Castelo de Ansiães. Os indícios materiais, filiados num horizonte cronológico concomitante com a fase de romanização deste território, constituem-se por uma grande quantidade de fragmentos de tegula, imbrices, tijolo, terra sigillata hispânica, cerâmica de utilização comum, uma fíbula, pesos de tear e alguma pedra aparelhada. Leite de Vasconcelos refere ainda o aparecimento de uma ara e de um tesouro de denários republicanos e imperiais que surgiram numa "vinha situada ao pé do Castelo dos Mouros, arredores de Celouros", (Vasconcelos, 1918: 23). Pensamos que o Povoado Romano de Selores constitui um prolongamento do núcleo de povoamento inicial que desde o III milénio A.C se instalou no monte do Castelo de Ansiães, dando-se assim continuidade à longa diacronia da ocupação histórica de todo este espaço cujo epicentro nunca deixou de ser o morro que mais tarde, durante a Idade Média, veio a dar origem à vila amuralhada.
Terrestre
A área de dispersão dos materiais é cortada pela estrada que dá acesso ao Castelo de Ansiães e pela Estrada Municipal nº 632 que liga Selores a Carrazeda de Ansiães.
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Regular
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