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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Igreja
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Lavandeira, Beira Grande e Selores
Idade Média
A planta da igreja de S. Salvador de Ansiães obedece a dois corpos principais : nave e capela mor. Mas a sua originalidade reside fundamentalmente no tímpano "Pentocrator" do portal principal cuja iconografia de "cristo em majestade", revela um dos mais completo exemplar do românico português. No mesmo portal ladeiam o tímpano um conjunto de arquivoltas cuja decoração representa "cenas" do apostolado. Todo o conjunto assenta em capitéis profusamente decorados por motivos pouco habituais na plástica medieval. Já no interior e a ladear o Portal principal surge a figura do leão, que aqui desempenha uma função fundamentalmente apotropaica. Na nave do templo rasgam-se duas portas laterais, revelando-se a voltada a Norte de uma fraca exuberância decorativa. Aqui o único elemento digno de realce é a cruz vazada que se abre no seu tímpano. O mesmo não acontece com a porta virada a Sul, estilisticamente mais rica. São de realçar o arco cairelado e os seus capitéis e impostas cujo recurso a uma decoração de cariz marcadamente geometrizante denunciam influências do românico de Entre-Douro-e-Minho.No interior, o arco triunfal que divide a capela mor do corpo principal do edifício revela-se igualmente enriquecido com um conjunto de elementos que fazem recurso a motivos decorativos geométricos, evidenciando algumas influências do românico bracarense.Pelas características decorativas e tendências iconográficas patentes na igreja de S. Salvador de Ansiães, tem-se cronologicamente situado a sua edificação por volta do Séc. XII. Tais paralelismos analíticos permitem constatar que existem algumas afinidades entre este templo e o templo de S. Pedro de Rates ou Travanca, por exemplo. No entanto, no caso de S. Salvador, quer o seu tímpano, quer o conjunto decorativo que constitui o portal axial, não apresentam quaisquer afinidades ou paralelos temáticos no panorama do românico do país, tratando-se assim de um conjunto único, cuja beleza transformam este templo numa "verdadeira jóia" da arquitectura medieval portuguesa.
Terrestre
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