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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Necrópole
Guarda/Celorico da Beira/Forno Telheiro
Alta Idade Média
Necrópole constituída por cinquenta e seis sepulturas implantadas na penedia, numa zona pouco destacada. Encontra-se entre os 406 m e os 430 m de altitude e localiza-se num vale definido pela confluência da Ribeira dos Tamanhos com o Rio Mondego. Identificaram-se dois núcleos de maior concentração sepulturas: o núcleo 1 constituído por sete sepulturas, localiza-se junto à muralha do povoado medieval, sendo que três se encontram encostadas ao lado externo desta estrutura; o núcleo 2 é composto por dezanove sepulturas agregadas a um tor destacado e situa-se a sudoeste do povoado medieval. Neste núcleo identificam-se várias relações de proximidade entre sepulturas, o que possivelmente poderá representar a materialização das relações familiares. A noroeste deste último núcleo encontram-se duas sepulturas dispersas por uma grande área. Outras duas sepulturas foram observadas a sul do núcleo 2, junto a uma pia escavada na rocha. A nordeste do povoado medieval acham-se mais duas sepulturas. Estas foram denominadas de S. Gens 1 por alguns autores. Foi registada a presença de seis sepulturas infantis, sendo que duas se encontram inacabadas. O mesmo se verifica com quatro sepulturas de adulto. Saliente-se ainda que a grande maioria dos sepulcros se encontra fracturado. A tipologia dominante na necrópole é o não antropomorfismo, observando-se a presença de vários sub-tipos. O mesmo se verifica com as sepulturas antropomórficas, também presentes apesar de em menor número. Destaque-se ainda que foram identificados diversos tipos de cabeceiras e vários exemplares com destacamento ou rebaixamento da área dos pés. No que concerne à orientação, trinta possuem a cabeceira nos quadrantes noroeste ou sudoeste e apenas dez estão orientadas de acordo com a regra canónica (orientação Oeste-Este). É possível que esta necrópole seja contemporânea à ocupação do povoado medieval de S. Gens (CNS 1316), abandonado na segunda metade do século X devido a um incêndio. Saliente-se que todas as sepulturas se encontram no exterior do povoado. Dado o contexto geográfico e arqueológico, esta necrópole deverá corresponder à necrópole da Moirama, referida por Santos Rocha. O topónimo S. Gens remete para um edifício religioso. De acordo com a informação oral esta necrópole terá sido composta por um número ainda mais elevado de sepulturas. Contudo estas terão sido destruídas aquando da extracção de pedra para a construção do lagar de azeite junto à confluência da Ribeira de Tamanhos com o rio Mondego. Próximo de necrópole existem dois núcleos com vestígios romanos e um pequeno abrigo natural com ocupação pré-histórica (neolítica ou calcolítica). (Tente, 2010) Este sítio foi publicado por J. C. Lobão, A.C. Marques e D. Neves (2006) com as designações de São Gens I e São Gens V. A.
Terrestre
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Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura)
Regular
2005/1(642), 2010/1(084) e 92/1(295)