Lorvão (cfr. CNS 24778)

Sítio (24778)
  • Tipo

    Habitat

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    //

  • Período

    -

  • Descrição

    A escolha para a implantação do mosteiro e, anteriormente, de uma villa romana não será alheia a "amenidade do sítio, abundância de boas águas fertilizadoras, com campos de cultivo marginais à ribeira e bons terrenos pelos inúmeros vales que sulcam a serra" [BORGES, 1984, p. 157]. Encontraram-se no Lorvão um fuste de coluna de mármore branco e uma ara, de que Nogueira Gonçalves dá notícia no Inventário, [CORREIA; GONÇALVES, 1952, p. 194] embora ele próprio não tivesse a oportunidade de os observar: transcreveu as referências a estes achados de apontamentos do Dr. Vergílio Correia. Dado de excepcional importância, porém, é a inscrição romana, encontrada por volta de 1914, numa das paredes do mosteiro. Seguiu para o Museu Nacional de Arqueologia onde têm permanecido. "É um excelente exemplar que recorda a memória de Gaio Valério Juliano Seiliense, mandado lavrar por seu irmão Marco António Juliano, que sem hesitação se pode datar de princípios ou meados do séc. I" [BORGES, 1984, pp. 152 - 153]. Texto, segundo Nelson Borges [BORGES, 1977, p. 2]: G(aius) VALERIVS IVLIANVS SEILIENSIS/ANNORVM XVIII (duodevigintorum) H(ic) S(itus) E(st) S(it) T(ibi) [T(erra)] L(evis) (hedera)/ M(arcus)(hedera) ANTONIVS IVLIANVS/ FRATRI PIISSIMO/ FACIENDVM (hedera) CVRAVIT. Correia Borges descobriu na face sul da torre sineira do mosteiro uma pedra lavrada, em mármore cinzento-escuro com veios esverdeados, com um dos motivos típicos da arte visigótica que data, sem hesitação, do séc. VI [BORGES, Ibidem].

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    -

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    -

Bibliografia (0)

Fotografias (0)

Localização

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