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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Outros
Évora/Évora/São Manços e São Vicente do Pigeiro
Neo-Calcolítico
O sítio localiza-se na margem esquerda da Ribeira de Pigueiro, sobranceira do rio Degebe, próximo do monte de Montes Claros. Segundo os Leisner, tratar-se-ia de uma possível anta do período neo-calcolítlito. Durante os trabalhos de relocalização do EIA do CH de Reguendos de Monsaraz não foi observado. Na publicação "Antas dos arredores de Évora" (Georg Liesner, 1949), que aparenta ser a fonte mais antiga para este sitio, esta anta aparece no mapa de localização das antas que consta da publicação Contudo trata-se de uma das antas não descritas na publicação e que se indica como de localização incerta ("As antas de localização ainda incerta são desenhadas no mapa com traços finos", pág 22). Deduz-se assim que o próprio autor da publicação nunca terá visto a dita da anta, pelo que a informação terá vindo de uma fonte não especificada. Nos trabalhos de relocalização de 2022 foi prospetada toda a área na envolvente do monte designado por Montes Claros, que dá nome ao monumento. Em resultado da prospeção, verificou-se que de longe, olhando na direção do monte se avista uma elevação no terreno que sugere a topografia de um montículo que poderia corresponder a uma anta. Quando nos aproximamos por sudeste, sobressai desse montículo um conjunto de pedras fincadas que conforma um semicírculo naquilo que a vegetação permite observar. De perto, é perceptivel uma área circular, aplanada delimitada por pedras fincadas, que delimitam um pavimento de xisto aplanado que nos parece tratar de uma eira. Cremos, pela configuração circular, pela existência de esteios, ainda que de menor dimensão do que normalmente constituem os monumentos megalíticos do tipo anta, e ainda a forma como este montículo se destaca na paisagem, que a interpretação de anta a esta ocorrência tenha sido baseada apenas na configuração do montículo e da forma como se destaca na paisagem e a existência de esteios a delimitar a forma circular, e que nunca se tenha aferido real natureza desta estrutura. Em resultado da prospeção, verificamos que o que está inventariado como Anta, sítio arqueológico, nunca confirmado, pode afinal tratar-se de uma eira, ocorrência patrimonial de caráter etnográfico.
Terrestre
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2008/1(768)