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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Casal Rústico
Beja/Ferreira do Alentejo/Alfundão e Peroguarda
Romano e Idade Média
Topo de monte e encosta virada a sul, terrenos lavrados com oliveiras centenáris nas cotas mais altas, com restolho na encosta a Sul e Olival abandonado com denso coberto arbustivo na encosta Este. Mancha de dispersão com cerca de 160mX120m, sendo o ponto de concentração, no topo do monte . Observam-se frequentes cerâmicas de construção, cerâmica comum e fragmentos de dolium. Encontrou-e também um fragmento de mó manuária, fragmento de base de coluna em mármore e um possível fuste de coluna em mármore branco. O mau acabamento da superfície do fuste e a cavidade que possui num dos extremos leva a pensar que não seja um fuste reaproveitado mas sim a peça central de um engenho de moagem - de um moinho de rodízio? - cavidade ovalada com dois pontos contíguos de desgaste do fundo (profundidade 6 cm) e polimento de topo efectuado por rotação continuada de um engenho (diâmetro da cavidade 7cm). Junto à Estrada Municipal foi identificada uma estrutura negativa de forma circular com cerca de 1.00m de diâmetro, sendo o seu enchimento à superfície composto por um sedimento argiloso de cor castanho, com presença de alguns carvões e material de construção de possível cronologia romana. No âmbito do Bloco de Rega do Alfundão foram intervencionadas 3 estruturas negativas de cronologia romana: silo/fossa com perfil em "U" com numerosos elementos petreos e cerâmica de construção; silo/fossa bastante afectada pela escavação mecânica, onde também se recolheram materiais romanos e uma depressão natural de contornos irregulares usada como lixeira, com depósitos distintos e pouco uniformes constituídos essencialmente por materiais cerâmicos de época romana. Estruturas que correspondem ao espaço funcional associado à ocupação romana, já conhecida no local. A ocupação parece centrar-se entre os sécs. III e IV d.C.
Terrestre
Pela estrada 387, do lado Este desta.
Fragmentos de cerâmica de construção (tegulae, imbrex e tijolo), cerâmica comum e fragmentos de dolium (fragmento de boljo decorado com sulcos horizontais paralelos) e opus signinum, fragmento de mó manuária movente em calcário conquífero acinzentado com cavidade de encaixe no topo (comp: 29cm, larg. 20cm, espes. 13cm, diam. topo 20cm, diam. base 30cm), fragmento de base de coluna em mármore e um possível fuste de coluna em mármore branco (comp: 37cm, diam. 16cm).
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S - 30185 e 2006/1(567)