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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Fortificação
Lisboa/Torres Vedras/Santa Maria, São Pedro e Matacães
Contemporâneo
O forte situa-se no cimo do Monte de São Vicente, a 118 m de altitude, imediatamente a norte do núcleo urbano da cidade de Torres Vedras, com o qual confina. Construído num local estratégico, visava defender a estrada principal de Coimbra a Lisboa. Apresenta planta sensivelmente em Y e é constituído por um conjunto de 3 redutos abaluartados. Esta estrutura apresenta grandes dimensões, resultante da ligação dos redutos 20 a 22 por um fosso exterior comum e um parapeito com canhoneiras, com cerca de 1.500 metros de extensão. Em 2010 foram efetuadas 4 sondagens arqueológicas e 13 sondagens parietais de diagnóstico na antiga casa do guarda e, em 2011, abriram-se mais 9 sondagens no reduto 21 e uma no reduto 20, prévias à instalação de réplicas dos telégrafos inglês e português das Linhas. Obtiveram-se novos dados sobre a construção da fortificação, como indícios da terraplanagem do outeiro e uma estrutura de drenagem de águas pluviais. Distinguiram-se, ainda, duas fases construtivas na edificação do pátio de armas, configurando a preexistente habitação do moleiro Sebastião Isidoro, confiscada em 1810 para servir de armazém de ferramentas do reduto 22, posteriormente utilizada como casa do governador do forte e, a partir de 1961, ampliada e adaptada a casa do guarda, que serviu até ao final dos anos 80 do século XX. Essa mudança das funções da habitação de Sebastião Isidoro é referida em documentos datados de 1815 e de 1818. Nos trabalhos arqueológicos recolheram-se quatro elementos de sílex (lascas e fragmento de lâmina), que atestam uma ocupação pré-histórica do local, bem como mais de duas centenas de fragmentos de objetos do quotidiano da vida no forte e na edificação que acolheria o seu governador, datados de entre os séculos XVIII e XIX, nomeadamente de cerâmica de construção, objetos de cozinha e de mesa (cerâmica comum, vidrada e faiança), metais, vidro e ossos não humanos. Destaca-se a faiança inglesa, uma bala de espingarda, um botão de farda dos Voluntários Reais do Comércio e três moedas. Os materiais estão depositados no Museu Municipal Leonel Trindade.
Terrestre
O acesso é efectuado a partir de Torres Vedras, tomando a EM556 (Rua das Linhas de Torres Vedras), a partir da EN9, que passa imediatamente a norte do rio Sizandro, de cujo cruzamento dista cerca de 940m, por estrada.
Quatro elementos de sílex (lascas e fragmento de lâmina), cerâmica de construção, objectos de cozinha e de mesa (cerâmica comum, vidrada e faiança), metais, vidro e ossos não humanos. Destaca-se a faiança inglesa, uma bala de espingarda, um botão de farda dos Voluntários Reais do Comércio e três moedas.
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Em Zona de Protecção de Monumento Classificado
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S - 30200, 2001/1(148) e 2005/1(021)