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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Portalegre/Marvão/Santa Maria de Marvão
Alta Idade Média e Medieval Islâmico
Castelo implantado ao longo de uma extensa crista quartzítica, a sua fundação parece remontar ao período Islâmico, talvez relacionada com a figura de Ibn Maruán. Desconhecendo-se os contornos da fundação original, foi sendo alvo de diversas remodelações, justificadas pela sua importância defensiva, no contexto das fortificações estratégicas ao longo da fronteira portuguesa.Dos sécs. XII e XIII restam os muros da Torre de Menagem, com a porta de estilo românico e as estreitas frestas verticais. No séc. XIII talvez existissem já os dois recintos do Castelo e as outras duas torres rectangular e quadrada, uma de ângulo, no alcácer, e outra, altiva, sobre a entrada do Castelo. Após a tomada da fortificação em 1299, D. Dinis manda reconstruir o Castelo; desta intervenção terão resultado todas as portas de arco quebrado dos dois recintos: uma no eirado da Torre de Menagem, duas à entrada do alcácer e uma à entrada do albacar; também do séc. XIV será a cerca urbana, restando ainda três torreões de planta rectangular que poderão ser deste período: dois a guardar o Postigo do Torrejão e um terceiro no primeiro troço da cerca, a NE. Nos séculos XV e XVI reforça-se a defesa das entradas nos dois recintos do Castelo. A Torre de Menagem deve ter sofrido algumas alterações, nomeadamente na sala, possuindo tecto de abóbada que ostenta um brasão real, na chave. Deste período poderão ser as barbacãs a NE do Castelo e a NE e a E da cerca urbana. Seria ainda deste período a cisterna grande: pela profusão de siglas de canteiro, que lhe dão ainda o toque medieval. A partir do séc. XVIII os Baluartes da rua nova sofrem grande alteração no tamanho e orientação, passando a designar-se por Tenalha do Castelo; a entrada para o segundo recinto parece ter sido alterada, tendo-se construído um pequeno recinto fortificado a SO. O mesmo aconteceu, claramente, na entrada para o primeiro recinto, com a construção de dois redutos fortificados. O Baluarte da Porta de Ródão sofre alterações no seu interior, ficando com a estrutura que hoje apresenta; o Baluarte da Porta da vila também sofre alterações, embora mais ligeiras, na organização interna; o Fortim do Torrejão sofre alterações semelhantes às fortificações abaluartadas do Castelo, transformando-se em dois baluartes, passando a designar-se por Tenalha do Cubelo.
Terrestre
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Laboratório de Arqueologia da Universidade de Évora
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Bom
2002/1(700)
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