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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escorial
Leiria/Leiria/Caranguejeira
Calcolítico, Idade do Bronze - Inicial, Romano, Idade Média, Moderno e Contemporâneo
O sítio denominado Escorial 1/Caldelas corresponde a uma estação onde foram encontrados vestígios atribuíveis aos períodos Calcolítico/Idade do Bronze inicial, Romano/Medieval e Moderno/Contemporâneo. Geograficamente, o sítio localiza-se num vale na margem direita da ribeira de Caldelas, em solos de aluvião. Estácio da Veiga refere o aparecimento de muitos objetos em cobre, numa quinta a 7,5km da Caranguejeira, a leste da cidade de Leiria, após uma forte cheia na ribeira dos Pousos ou Caldelas em 1887. Entre esse conjunto foram recolhidos dois machados planos e uma lâmina de punhal, presumivelmente em cobre, que se encontram à guarda do Museu Nacional de Arqueologia. Mais recentemente apareceu grande quantidade de escória de ferro e alguns fragmentos de tijolos de fornos, bem como cerâmica doméstica. No âmbito do Acompanhamento Arqueológico das obras do SMAS Leiria, foi realizada, em 2008, uma sondagem manual de modo a minimizar os impactes já existentes sobre este sítio arqueológico, a qual veio confirmar que naquela área teria existido uma intensa produção de minério de ferro. A presença de escória associada ao elevado número de tijolos de barro leva a supôr que na área terá existido alguma estrutura para a produção de minério de ferro, possivelmente um forno, sendo que na sondagem efetuada foi descoberta uma estrutura em tijolos que foi parcialmente destruída quando se procedia à abertura da vala. Posteriormente, da abertura de caboucos para a implantação de uma habitação particular, à direita do n.º 6 da Rua da Quinta, surgiu uma grande quantidade de escória de ferro, próxima de onde se realizou a sondagem manual. Aqui apareceram vários níveis de escória e colha de ferro, alternados com níveis de saibro. Recolheram-se fragmentos de cerâmica de construção (tijolos, telha, barro cozido e alguns destes elementos tinham escória ligada), cerâmica comum, fauna mamalógica, alguns seixos de quartzito e muita escória de ferro. Na área de afectação pela abertura de umas fundações foi encontrada uma grande quantidade de escória de ferro, tal como telha, tijoleira, de pasta vermelha alaranjada e barro cozido, o que leva a supor que na área terá existido alguma estrutura para a produção de minério de ferro, possivelmente um forno; foi igualmente recolhido um fragmento de rela de moinho para o qual é apontada uma cronologia moderna/contemporânea. Deve ter-se em conta a proximidade deste sítio com a villa romana da Caranguejeira (a menos de 2km), admitindo-se a possibilidade da área em análise ter explorações metalúrgicas na área do fundus da villa. De épocas mais recentes foram identificados e recolhidos vários fragmentos de faiança, nomeadamente, fragmentos de prato, taça, caneca. Segundo a tradição popular, a existência de grande quantidade de escória de ferro à superfície estaria relacionada com as Invasões Francesas. O sítio encontrava-se duplicado no CNS 2003 e CNS 37626.
Terrestre
A partir da EN 357, ao km 1. Rua do Escorial e Rua da Quinta na povoação de Caldelas.
Telhas, fragmento de tijoleira, dois nódulos de barro cozido, peças cerâmicas de cariz doméstico, rela de moinho, nódulos de escória e de colha de ferro, fauna mamalógica, seixos de quartzito, machados planos e uma lâmina de punhal em bronze e fragmentos de faiança.
Oficina de Arqueologia - Câmara Municipal de Leiria
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Destruído
S - 30531, 2003/1(044), 2004/1(199) e 2005/1(492)
Não é possível localizar o sítio selecionado no mapa.