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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Edifício
Faro/Faro/Faro (Sé e São Pedro)
Romano, Medieval Islâmico, Medieval Cristão e Moderno
Sondagens efetuadas no âmbito da construção de caves para a reserva do museu, permitiram identificar dois muros, que apesar de se encontrarem adossados, são de diferentes épocas. O primeiro é um muro de época romana e o segundo, pelas características construtivas, parece corresponder a época medieval/moderna, atestando assim ocupações mais antigas desta parte da cidade de Faro. NO que diz respeito à história do edifício, o convento de Nossa Senhora da Assunção, foi construído a parir de 1519 no sítio da antiga judiaria de Faro, com o intuito de albergar uma comunidade Franciscana que seguia os ensinamentos de Santa Clara. Foram duas meias irmãs naturais de beja (Maria das Chagas e Leonor da Trindade) que se encarregaram dos preparativos para a instalação da casa conventual num local abandonado pelos judeus em 1497, junto a uma das portas de entrada da Vila-Adentro (porta do repouso). O convento passou por várias fases de construção: a primeira patrocinada pela rainha D. Leonor, de 1519 a 1525, a segunda e a terceira, sob o patrocínio de D. Catarina, mulher de D. João III, de 1529 a 1550, considerada a fase mais ativa da obra, e tendo a dirigir a mesma o arquiteto Afonso Pires, e de 1552 a 1564, sendo arquiteto Diogo Pires. A campanha manuelina resultou na construção das alas norte - Igreja, e oeste -Sala do capítulo, no piso térreo e dormitório no piso superior. Com a morte de D. Leonor as obras param e só recomeçam com D. Catarina, dedicando-lhe uma atenção muito especial, facto que lhe fez valer o epíteto de Fundadora. È durante a década de trinta do século XVI e década seguinte que se verifica maior atividade no estaleiro da obra, sob as ordens de Afonos Pires, e é nessa altura que conclui o corpo da igreja e o seu portal, datado de 1539, bem como a enfermaria (1545) e o claustro, concluído em 1548. Este é composto por dois pisos, com quatro tramos por piso, separados por grossos contrafortes e cantos cortados obliquamente. O claustro é considerado pelos especialistas como protorenascentista, sendo o de Faro como o da Hospedaria de Tomar, considerados os primeiros. É já na terceira fase que se conclui a construção da cerca e da portaria. Em 1561, já sob a direção de Diogo Pires, edifica-se o alpendre para o portal da igreja, os arcos de reforço interno da mesma e uma janela aberta na capela-mor. As obras terminam em 1564. Com o decreto de 28 de Maio de 1834 e extinção das ordens religiosas, o convento passa para a Fazenda Nacional, que o vende separadamente até 1844. Este é depois sucessivamente comprado por privados, um dos quais (Abrahão Amram) que instala aí uma fábrica de cortiça (1900).
Terrestre
Rua do Castelo, Rua do Repouso e largo Afonso III.
Fragmentos cerâmica de época moderna, romana e islâmica, restos osteológicos de animais, pregos, vidros.
Museu Municipal de Faro
Classificado como MN - Monumento Nacional
Bom
S - 30608