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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Gruta Natural
Santarém/Torres Novas/Zibreira
Solutrense, Neolítico Antigo, Idade do Bronze e Idade do Ferro
A gruta do Almonda é conhecida desde há cerca de 60 anos, altura em que foi posto a descoberto a entrada sobre a nascente que até à década de 90 do século XX constituía o único acesso ao seu interior. Esta entrada corresponde a uma surgência fóssil do rio Almonda, situada 5m acima da nascente actual, que está represada pela fábrica de papel da Renova, S.A., a cuja laboração fornece a água necessária e permite aceder a uma extensa rede de galerias subterrâneas, já reconhecidas numa extensão de cerca de 10Km. Até à realização das campanhas de escavação, levadas a cabo entre 1988 e 1997, era somente nas primeiras dezenas de metros da galeria inicial (galeria da cisterna) que se conhecia a existência de vestígios arqueológicos. Os trabalhos realizados nos últimos 10 anos tiveram origem com a descoberta de algumas peças solutrenses na galeria da cisterna, em 1987, cujo contexto se tornava imprescindível esclarecer. A retoma dos trabalhos arqueológicos permitiu adquirir novos dados referentes às ocupações já documentadas (Neolítico Antigo, Idade do Bronze e Idade do Ferro) pelas escavações de finais dos anos 30, levadas a cabo por Afonso de Paço, e pôr em evidência em zonas da gruta até então desconhecidas, vestígios de ocupação do Paleolítico Inferior, Superior e Mesolítico. Foi também no decorrer dos restantes trabalhos que se identificou uma área de necrópole pré e proto-histórica embalada em depósitos holocénicos que assentavam sobre areias fluviais plistocénicas arqueologicamente estéreis (AMD2).
Terrestre
A partir da aldeia do Almonda, seguir até à antiga fábrica da Renova, onde se localiza a nascente do rio Almonda. A entrada da gruta localiza-se a cerca de 5m acima do nível da água.
Indústria lítica (micrólitos), pedra polida, cerâmica cardial, taças com decoração campaniforme, cerâmica negra brunida com carenas e mamilos, fragmento de botão em osso ou marfim com perfuração em V, ossos e dentes humanos, ossos de morcego, de veado, javali, dentes de castor, fragmentos de micromamíferos e pássaros, fauna malacológica.
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Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
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2008/1(199), 98/1(749) e S - 00639