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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Vestígios Diversos
Beja/Beja/Santa Vitória e Mombeja
Calcolítico e Moderno
Conjunto de interfaces negativos de tipo fossa/silos. Parte destes encontravam-se preenchidos com conjuntos materiais de época moderna/contemporânea, a que está igualmente associado manchas de materiais e os alicerces de um edificio. Regista-se ainda um silo vazio e actualmente ainda preservado. Outro conjunto de interfaces de tipo fossa associa-se a época pré-histórica calcolítica, sendo uma das fossas correlacionada com um contexto múltiplo de inumações primárias e secundárias. Neste sentido, a ocupação mais alongada no tempo [Calcolitico] está representada por um total de 14 fossas. A maioria destas estruturas poderia ter funcionado inicialmente como estrutura de armazenagem, para, posteriormente, terem sido utilizadas como espaços de descarte de lixo doméstico. O conjunto material é enquadrável na 2ª metade do III milénio a.n.e caracterizada por fragmentos pertencentes a peças de tamanho médio realizadas manualmente, sem decoração e caracterizadas pela presença de peças abertas, nomeadamente a tipologia de prato e tigela, junto de outras com formas esféricas e/ou globulares. Dos interessantes dados que revela esta intervenção, assume particular realce a questão funerária, mais concretamente a fossa 6 e especialmente para a fossa 11: dois sepulcros coletivos, escavados no substrato rochoso, permitiu identificar e recolher 13 inumações com continuidade anatómica, 17 conexões anatómicas entre vestígios osteológicos remexidos, assim como um acervo de ossos provenientes de deposições secundárias. Ainda com base nos trabalhos de antropologia física, da análise das peças ósseas recolhidas, foi possível estimar um número mínimo de indivíduos para a Fossa 6 de 1 indivíduo adulto e 2 indivíduos não adultos, perfazendo um total de 3 indivíduos. Por sua vez, a Fossa 11 apresenta um número mínimo de 13 indivíduos adultos, 1 juvenil e 5 não adultos, ou seja, um número mínimo possível de 19 indivíduos. Desconhecedores dos limites reais desta ocupação, mas a julgar pelo número de indivíduos inumados esta deveria ser bem maior, ou pelo contrário, este espaço possa ter funcionado como aglutinador para outros grupos próximos, como por exemplo o Monte do Peso 1, a escassos 800 metros para Norte. Para o conjunto de época histórica [época Moderna], desconhecemos a funcionalidade original destes contextos, especialmente para a grande mancha que engloba a maioria das interfaces desta fase. Sendo que, os contextos individualizados como fossas 22 e 25 parecem ter funcionado como espaços de descarte de lixo doméstico, de curta duração, como se depreende das características morfotécnicas dos materiais (cerâmico a torno, na que estão presentes várias soluções tecnológicas (vidrado e faianças), enquadravél, cronológicamente em finais do XVIII e ínicios do século XIX.)
Terrestre
Saíndo de Beja em direcção a Beringel pela EN121, deve percorrer 8150m e virar num caminho à esquerda e seguir por mais 2500m, onde se localiza a área intervencionada.
Foram recolhidos fragmentos cerâmicos em todas as sondagens. São fragmentos de cerâmica comum, faianças e vidrados de cronologia moderna. Foi também recolhido um botão em metal na sondagem 1.
Direção Regional de Cultura do Alentejo
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S - 32990 e 2005/1(413)-A