Mamoa 2 do Salgueiral

Sítio (33611)
  • Tipo

    Mamoa

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Viseu/Vouzela/Queirã

  • Período

    Neolítico

  • Descrição

    Este monumento, identificado por Pedro Sobral de Carvalho e Luis Filipe Gomes em 1990, insere-se numa necrópole de mais dois monumentos que se distribuem pela vasta chã a norte da povoação do Salgueiral. As mamoas 1 e 2 do Salgueiral poderão corresponder às que Amorim Girão situa erradamente "(...) ao norte do sinal trigonométrico de Casa Velha, não longe do conhecido Nicho de Igarei." (GIRÃO, 1923-1924: 285) (Vide ficha da Mamoa 1 do Salgueiral). Montículo sobrejacente a uma elevação natural, proeminente, quase no limite da vasta esplanada onde se encontra implantado. A densa cobertura vegetal que o envolve por completo, dificulta uma descroção mais cuidada. Todavia, podemos caracterizá-la como apresentando um contorno subcircular com cerca de 20m de diâmetro e aproximadamente 1,5m de altura. Este tumulus encerra uma estrutura megalítica de difícil caracterização devido ao adiantado estado de ruina. Conserva ainda seis esteios graníticos cuja situação é a seguinte: nº 1 - completo (?), deslocado para o exterior aquando da remoçao da laje de cobertura, aflorando apenas o topo à superfície do solo; nº 2 - fragmentado, deslocado e parcialmente enterrado no interior da câmara; nº 3 - ligeiramente fragmentado ao nível do topo, base talvez in situ, um pouco inclinado para o interior; nº 4 - idem; nº 5 - fragmentado ao nível do topo, deslocado, muito inclinado para o interior; nº 6 - fragmentado ao nível do topo, muito deslocado. É provável que se trate de um dólmen simples sem corredor, apresentando 1,54m de altura visível sobressaindo do tumulus em cerca de 0,80m. Sobre a mamoa, e inclinada para o interior da estrutura funerária (lado sudeste), jaz a laje de cobertura (A), parcialmente enterrada e fragmentada numa das faces. Apresenta as seguintes dimensões: comp. visível - 1,10m; larg. máx. - 1,60m; esp. máx. - 0,30m. A nsacente conserva-se um outro fragmento de esteio ou laje de cobertura (B). A planta feita em Dezembro de 1990 foi efetuada ao nível do enchimento, sendo o ponto 0,00 convencional o topo do esteio 3.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    2016/1(117)

Trabalhos (1)

Bibliografia (1)

Monumentos pré-históricos do Concelho de Viseu. O Arqueólogo Português (1921)

Fotografias (0)

Localização