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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Beja/Santa Vitória e Mombeja
Calcolítico e Romano
Ocupação de época romana balizada cronologicamente entre meados do século I d.C. e o século V d.C., com especial destaque para as ruínas de um hypocaustum correspondentes a una instalação termal de esquema linear, datável do século I d.C. e amortizada no século III d.C., os restos de um pequeno forno de planta quadrangular, provavelmente destinado à elaboração de material cerâmico de construção para âmbito doméstico e cuja actividade foi abandonada no século V d.C., e várias estruturas de indubitável carácter funcional cuja datação romana não pôde ser aferida devido a uma profunda alteração da estratigrafia associada, mas que provavelmente deverão ser remetidas para época baixo-imperial. A villa estender-se-ia na zona do actual Monte. Já sondagens mais a Este das referidas estruturas apenas revelaram 3 estruturas em negativo de tipo valado e uma de planta ovalada (irregular e pouco profunda sem espólio). Os valados aberto no substrato geológico apresentam um perfil em U e orientações E-O, NO-SE apenas com um depósito de enchimento e materiais enquadráveis na época romana. Ainda foi possível identificar uma residual fase de ocupação enquadrável no Calcolítico Pleno da região, não arrasada pelos contextos romanos, em forma de elementos isolados. Trabalhos de prospecção geofísica, efectuados em 2019, identificaram uma série de anomalias, cuja interpretação permite considerar que, na área entre o edifício existente e a estrada, poderá estar localizada a zona habitacional da villa romana. Na área adjacente, foram identificadas outras possíveis estruturas, como uma eventual estrutura habitacional e um possível forno/forja.
Terrestre
O acesso faz-se a partir I.P.8 que liga Beja a Sines até à entrada da vila de Beringel, aí seguindo a direcção de Pisões e Cabeça Gorda por caminho rural de terra batida. O sítio localiza-se a cerca de 1000 m do lado esquerdo deste caminho em te
As escavações realizadas no sítio Monte do Peso 1 proporcionaram um vasto espólio arqueológico, essencialmente cerâmico mas não só, procedente na sua maior parte dos níveis que amortizam o hypocaustum da instalação termal e do aterro/lixeira localizado a Norte da mesma. A excelência do sítio arqueológico -uma provável villa rústica-, é demonstrada na presença de materiais de uso tão restrito como estuques pintados, alabastros, vidros, alfinetes e agulhas em osso, numismas, fíbulas em bronze, terra sigillata sudgálica. datáveis entre o século I d.C. , o século III d.C e na época baixoimperial. A cerâmica comum, a produção dominante e mais diversificada, evidencia a filiação alto-imperial.
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S - 33804, 2005/1(413)-A e 2009/1(097)