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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Mancha de Ocupação
Beja/Beja/Baleizão
Romano
De acordo com o levantamento da CM de Beja (nº97) osvestígios correspondem a uma ampla mancha de dispersão de vestígios, muito afetada por lavras de olival em toda a extensão entre a Ribeira da Cardeira e a linha ferroviária. Abundantes materiais cerâmicos, ocupando também a área do desaparecido Monte Estrela, com ânforas, cerâmica comum, terra sigillata, tegulae, imbrex e dolia. No âmbito do Circuito Hidráulico de São Pedro/Baleizão e respectivo Bloco de Rega foi assinalado como possível villa romana, observando-se numa grande zona de olival abundantes materiais cerâmicos, entre os quais cerâmica comum, ânforas, dollia e cerâmica de construção (tegulae e imbrices). No âmbito do CH de Baleizão Quintos a área com concentração de materiais, foi igualmente assinalada como possivel villa. Em 2019, no âmbito de trabalhos de prospeção do Estudo de Impacte Patrimonial da Herdade da Fonte dos Frades. À superfície identificou-se um conjunto de materiais constituídos por cerâmica de construção romana e cerâmica comum, juntamente com blocos pétreos de pequena e média dimensão. Estes materiais encontravam-se concentrados numa área de cerca de 3 hectares. A posição topográfica e o conjunto artefactual são indicativos da presença de um sítio arqueológico romano de tipologia arquitetónica coincidente com um casal rústico ou anexo agrícola de uma villa romana. Porém, como já indiciado pela mancha de dispersão explanada no EIA de Baleizão Quintos para Monte Estrela 3 - estamos perante uma extensa área de vestígios romanos, polinucleada no que pelo menos toca à concentração de materiais. Nesta área teremos dois grandes núcleos, que no seguimento dos registos se agrupam na designação de Monte Estrela 3: Núcleo 1, a mancha referenciada associada aos pontos do PDM e do Endóvelico e caracterizada pelos trabalhos de 2019/2021 e o Núcleo 2, a mancha associada à dispersão de materiais concentrados documentada nos EIA's dos Blocos de Rega. Estes dois núcleos da villa de Monte Estrela 3 tem de ser obrigatoriamente associados na análise territorial: ao canal de condução de águas romano de Fonte dos Frades publicado em Quintela, et alli (1986), sendo que esta estrutura une Monte Estrela 3 ao sítio romano de Fonte de Frades 5, que nesse sentido poderia ser entendido como um 3º núcleo de um povoamento romano associado
Terrestre
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Cerâmica de construção romana e cerâmica comum, ânforas, dolia e terra sigillata.
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2009/1(543) e S - 04286