Forte de Olheiros

Sítio (34350)
  • Tipo

    Fortificação

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Lisboa/Torres Vedras/Santa Maria, São Pedro e Matacães

  • Período

    Contemporâneo

  • Descrição

    O Forte de Olheiros localiza-se numa elevação a norte do Rio Sizandro, a cerca de 105 m de altitude e a 350 m a noroeste do Forte de São Vicente. Obra militar n.º 23 das Linhas de Torres, foi construído entre Novembro de 1809 e Janeiro de 1810 e integrava a obra de defesa de Torres Vedras. Apresenta poligonal irregular e tem cerca de 45 m de comprimento e 19 m de largura máxima. Contém um fosso revestido de pedra sobre o qual existe um passadiço dando acesso ao interior do forte e circundado por uma muralha com um perímetros de 1500 m, em alvenaria irregular. Estava guarnecido por 11 canhoeiras, que serviam 7 canhões e tinha uma guarnição de 180 soldados. Em 1977, Fernando Moreira recolheu, num eucaliptal situado a 50 m a sudoeste do Forte dos Olheiros, um fragmento de cerâmica campaniforme decorada, da Idade do Cobre, que depositou no Museu Municipal Leonel Trindade. No museu encontram-se, ainda, cinco fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro, recolhidos no interior da fortificação. Os trabalhos de 2011 permitiram entender mais sobre a constituição do forte, nomeadamente a metodologia construtiva das canhoeiras. Foi possível perceber que os trabalhos de reconstrução efetuados nos anos 5o destruíram as realidades do século XIX, apesar de ser percetível a preocupação de manter o traçado original do monumento. É também conhecido como Forte do Canudo.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Após chegar à Rua Forte de São Vicente, seguir pela Rua José Brás Ferreira. O Forte estará no lado esquerdo, antes de chegar ao Casal dos Matos Velhos.

  • Espólio

    Fragmento de cerâmica campaniforme decorada, da Idade do Cobre e cinco fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro; Cerâmica contemporânea, 1 estaca em ferro de tenda de campanha.

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    S - 34350 e 2005/1(021)

Trabalhos (1)

Bibliografia (3)

A invasão de Massena, Buçaco e as Linhas de Torres Vedras. Guerra peninsular. Novas interpretações. Da Europa dividida à União Europeia - Actas do Congresso (2005)
As Linhas de Torres Vedras: as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo (2001)
Zur Besiedlungsgeschichte des Sizandrotals. Ergebnisse aus der Küstenforschung. Madrider Mitteilungen (1990)

Fotografias (0)

Localização

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