Trincheira de Vale de Urso 1

Sítio (34746)
  • Tipo

    Bateria

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Castelo Branco/Proença-a-Nova/Proença-a-Nova e Peral

  • Período

    Contemporâneo

  • Descrição

    Na retaguarda do núcleo defensivo. Na linha de retirada defendendo a travessia na Ribeira da Sarzedinha, supostamente sobre a via de Sobreira Formosa-Proença-a-Nova (continuação da via Castelo Branco-Sobreira Formosa). Localiza-se à entrada do vale, a Este de Vale de Urso, numa encosta com pendor bastante acentuado, sobranceira à estrada nacional, à entrada de um troço onde esta atravessa um vale em forma de desfiladeiro. A esplanada foi nivelada na rocha, tendo os inertes resultantes da ação sido utilizados para formar o talude, que é constituído maioritariamente por fragmentos de xisto. O talude deve ter sido compactado e deve conter terras no interior, motivo pelo qual ainda subsiste em grande parte, apesar da inclinação da encosta. O talude é linear não se observando vestígios de muro interior. Possui cerca de 15 m de comprimento fazendo uma curvatura para O e terminando a NE no encosto com uma cota natural mais elevada. Trata-se de uma posição de infantaria tendo por objectivo cobrir o contingente em retirada e emboscar o exército invasor. A estrutura ficou encaixada entre a EN233 e o acesso à estrada para Oleiros-Pampilhosa que foi construída em 2010. O talude da nova estrada originou uma movimentação de terras que cobrem quase integralmente a esplanada da estrutura, podendo ter coberto igualmente um troço do talude no extremo Este. A estrutura encontra-se com denso coberto vegetal (arbóreo - pinheiros e eucaliptos - e arbustivo) que dificulta a observação desta. Sensivelmente a meio foi cravado no talude da estrutura uma cavilha de um esticador de um poste dos telefones. Tratam-se de vestígios de estruturas defensivas de caráter militar que as tropas portuguesas construíram com o intuito de impedir e retardar o avanço das tropas francesas. Foram construídas em áreas de melhor acesso e transposição, pelo facto de existirem passagens naturais que serviram de vias de comunicação. A maior parte destas estruturas militares identificadas agruparam-se em dois núcleos, nomeadamente o de Catraia Cimeira e o de Vila Velha de Ródão e coincidem por isso com passagens naturais da Serra das Talhadas, dominando os locais de atravessamento de cursos de água por estradas principais. Fora deste núcleo estão também identificadas estruturas semelhantes. Estas estruturas constituem as praças-fortes, erguidos em locais elevados, são recintos de planta quadrangular ou trapezoidal, delimitados por muros de pedra seca e protegidos por aterros oblíquos na sua face exterior e um fosso em toda a sua volta. Serviam de ponto de observação e tinham que ter poder de fogo e as Baterias, são plataformas com parapeitos lineares e arqueados, construídas em meia encosta e escavadas em socalcos, reforçado com muro de pedra seca e aterro na face externa. O sítio encontrava-se repetido no CNS 34966.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Pela EN 233, após o Pontão do Laranjeiro, segue no primeiro caminho à esquerda, após a azenha do Zambujeiro, em terra batda, localizado a meio encosta, na margem direita do Ribeiro do Zambujeiro.

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Mau

  • Processos

    2007/1(235)

Bibliografia (1)

A linha defensiva das Talhadas - Moradal: um ensaio sobre a tipologia das estruturas militares identificadas. AÇAFA (2012)

Fotografias (0)

Localização


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