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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Pedreira
Évora/Viana do Alentejo/Alcáçovas
Idade do Ferro, Romano e Indeterminado
Afloramento com vestígios de extração de pedra de cronologia indeterminada, nas proximidades da ribeira do Xarrama (registo Sobral 7). Nas suas proximidades presença de duas estruturas negativas de forma circular de cronologias eventualmente pré ou proto-históricas (Idade do Ferro). Na observação do talude da área decapada, não foram identificadas quaisquer estruturas arqueológicas, embora se tenha exumado um conjunto de material cerâmico integrado por fragmentos que se encontravam associados a um sedimento de terras de cor castanhas escuras, muito circunscrito e que preenchia uma ligeira depressão numa camada com inclusão de carvões. O espólio recolhido corresponde a um total de 521 fragmentos cerâmicos, dos quais, 271 provenientes da concentração individualizada. Trata-se de um conjunto bastante homogéneo, que evidencia um âmbito doméstico com formas vocacionadas para o consumo. Assim, os resultados configuram a situação de um pequeno sítio arqueológico caracterizado pela escassa presença de estruturas negativas que poderíamos enquadrar na pré-história recente (?), com uma provável ocupação posterior, como evidenciam esse conjunto de material cerâmico que poderíamos enquadrar na Idade do Ferro. A cultura material cerâmica deste conjunto, está representada pelas categorias de cerâmica manual, com 106 fragmentos, cerâmica a torno com 436 fragmento, e residual, cerâmica fina/cinzenta com apenas 3 fragmentos. A análise macroscópica das pastas resultou na individualização de 4 tipos de fabricos. Relativamente às morfologias identificadas, não foi possível reconhecer muitas tipologias, com predomínio absoluto de fragmentos de paredes, e a escassa presença de outros elementos como bordos, a que muito provavelmente está em relação com o volume dos recipientes presentes. Os escassos fragmentos de perfil morfológico-funcional deste conjunto mostram fragmentos de aspeto tosco elaborados a mão e formas de perfil em "S" destinados à produção de alimentos. Sendo que os fragmentos com perfil mais globulares de aspeto mais cuidado e elaborados a torno correspondentes a grandes contentores correspondendo a produções destinadas à armazenagem. Alguns dos tipos presentes em Sobral 7/9, poderia corresponder, com algumas reservas, com um recipiente fechado com o bordo enrolado e o corpo aparenta ter tendência ovoide e a torno. Outro dos elementos presentes no espólio cerâmico de Sobral 7/9 são as asas de rolo 3 fragmentos). Assim o modesto conjunto recolhido evidencia um âmbito doméstico associados a formas cerâmicas vocacionadas para o consumo, com escassa presença de elementos exógenos, fabricos de escala local/regional e ausência de elementos de datação absoluta, mas que encaixa bem um momento post-orientalizante. Nas imediações, a cerca de 270m para sudeste, foi identificada durante os trabalhos para a Carta Arqueológica de Viana do Alentejo, uma mancha de dispersão de cerâmica utilitária romana, denominada de Herdade do Sobral 2 (VA-0372).
Terrestre
Na berma direita da EN257 entre a estação de Alcáçovas e Viana do Alentejo ao km 10.
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2014/1(011), 2015/1(176) e 2016/1(142)
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