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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Vestígios Diversos
Beja/Castro Verde/Castro Verde e Casével
Neolítico Final, Moderno e Indeterminado
A NO da Capela a abertura da cala de condutas de água colocou a descoberto uma mancha de materiais cerâmicos envoltos num sedimento argiloso e escuro com alguns elementos pétreos. Os materiais cerâmicos concentrados nessa camada imediatamente subjacente às terras superficiais variam entre fragmentos aparentemente romanos/medievais e outros de enquadramento pré-histórico. Esse nível pré-histórico é depois claramente determinados sob interfaces irregulares no afloramento (eventuais fundos de cabana), parte associados a um alinhamento pétreo de feição circular.Os materiais (cerâmicos e líticos) apontam para contextos do Neolitico Final / Calcolítico. A capela de construção do séc. XVII/XVIII é de planta rectangular, simples, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachada principal voltada a S., de pano único definido por pilastras, portal de verga recta em cantaria pintada a azul, sobrepujado por pequeno óculo, empena com cornija saliente, pequeno campanário lateral e marco geodésico colocado sobre o ângulo SE.. Alçados E. e N. cegos, de pano único definido por pilastras e cornija saliente, idêntica à da frontaria. Alçado O. cego, de pano único. As visitações da Ordem de Santiago ao termo de Castro Verde são a fonte histórica que mais informação nos pode oferecer relativamente a esta capela. A pequena ermida, implantada em terreno que anteriormente pertenceu à herdade dos Bicados, terá sido construída pelo povo da propriedade, daí ter ficado com o topónimo "Bicados". No documento de 1510 é descrita como estrutura simples, em mau estado de conservação, de um altar, rematado por uma laje de pedra grande, com a pintura de S. Sebastião na parede traseira, entre outras. As paredes, em pedra e barro, foram rebocadas e pintadas a cal, material este oferecido por D. João II em ocasião de passagem pela zona. A entrada era protegida por um alpendre. Na visitação de 1565, a ermida mantinha o seu mau estado de conservação. Desta forma, e a deduzir pelo mau estado de conservação da ermida, descrito em 1510, subentende-se que a mesma terá sido construída no último quartel do século XV, aspeto que não corrobora com a generalidade das versões existentes que apontam a sua construção para os inícios do século XVII.
Terrestre
Junto ao cruzamento de acesso à povoação de Almeirim.
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2010/1(684), 2016/1(416) e 91/1(040)
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