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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Outros
Évora/Viana do Alentejo/Alcáçovas
Moderno e Contemporâneo
O Horto do Paço dos Henriques, também designado Horto do Paço das Alcáçovas ou Horto do Paço Real da Vila, localiza-se no centro da povoação de Alcáçovas, (Viana do Alentejo), adjacente ao Paço Real/Paço dos Henriques, o qual integrava, como área lúdica e de fruição. Actualmente separado do Paço Real por uma rua (Rua do Paço) é delimitado por um muro, que define um espaço rectangular, com uma pendente suave e com cerca de 950m2, parte do terreno foi desanexado, em finais do século XIX, para a construção da actual Praça da República, pelo que a área original do Jardim /Horto seria maior. Desconhece-se a data de construção do Horto. Plenamente integrado na malha urbana da vila das Alcáçovas terá sido construído, possivelmente, durante os séculos XVI / XVII, acrescentando uma área de recreio ao edifício do Paço, o qual remontará ao século XIV. O Horto compreende uma ermida e o jardim com oratório e várias estruturas hidráulicas e lúdicas, como um poço, nora, tanque, aqueduto, fonte e janelas conversadeiras, destacando-se a presença do pavimento granadino e os embrechados, que decoram muros e paredes. Trabalhos arqueológicos (sondagens e acompanhamento de obra) efectuados em 2015/16, aquando do "Projecto de Recuperação do Horto do Paço dos Henriques" revelaram um espaço intervencionado ao longo dos tempos, com intervenções dos séculos XIX e XX (aterros para nivelamento de terreno), estruturas (muros e pavimentos) e níveis de aterros, relacionados com a modelação do jardim, datáveis do século XVII, assim como estruturas (pavimentos e muros), e depósitos de aterro e derrube, anteriores a esta data. Parecem ter existido dois espaços distintos: um espaço funcional (logradouro e área do engenho hidráulico) e um espaço lúdico, que se distinguem pela qualidade e decoração das construções, sendo a separação entre os dois espaços efectuada através de elementos estruturais, como o aqueduto ou nichos. AS intervenções arqueológicas revelaram, entre outros elementos, vestígios de um edifício, composto por uma cozinha, com lareira e um compartimento, com um armário embutido na parede, que deveria corresponder a uma sala/câmara de repouso, e pela qual se acedia ao Horto. Pelas suas características poderá tratar-se da da "Casa do Hortelão", mencionada num documento de 1680. Foram também identificados vestígios de um outro pequeno compartimento, que poderia ter funcionado como anexo, eventualmente como casa de arrumos. Durante os trabalhos arqueológicos constatou-se, ainda, a presença de evidências de floreiras ou alegretes, canteiros, canalizações e janelas conversadeiras, bem como troços do pavimento granadino, sendo que, alguns dos elementos decorativos ainda apresentavam decoração embrechada. O espaço actual, incluindo os vestígios identificados durante os trabalhos arqueológicos, coincide em grande parte com uma descrição datada de 1674, que para além das estruturas refere as espécies arbóreas existentes na época. O espólio é sobretudo constituído por cerâmica comum e de construção e aponta para uma cronologia de ocupação do espaço desde o século XVII, embora algumas evidências apontem para estruturas e depósitos anteriores ao século XVI. [atualizado por I. Inácio, 15/03/19]
Terrestre
No centro da vila das Alcáçovas - Rua do Paço ou Praça da República.
Cerâmica comum, doméstica e de construção, cerâmica vidrada. Faiança, porcelanas, vidros, metais e moedas.
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Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Bom
S - 38025 e 2013/1(173)